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Sem rastros do submarino argentino após 24 dias de busca

Submarino argentino desapareceu no dia 15 de novembro com 44 tripulantes no Atlântico Sul

Buscas se concentram em um raio de 40 quilômetros, onde há seis navios, que atuam em áreas menores (Marcos Brindicci/Reuters)

Buscas se concentram em um raio de 40 quilômetros, onde há seis navios, que atuam em áreas menores (Marcos Brindicci/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de dezembro de 2017 às 16h34.

A busca do submarino argentino desaparecido no dia 15 de novembro com 44 tripulantes no Atlântico Sul continua sem apresentar resultados, apesar da grande mobilização internacional, informou neste sábado a Marinha da Argentina.

"Estamos procurando em um raio de 40 quilômetros, onde há seis navios, que atuam em áreas menores. Já fizeram a varredura quase duas vezes, mas continuam procurando", afirmou o porta-voz da Marinha, capitão Enrique Balbi.

A busca se concentra em duas imagens captadas por uma embarcação russa capaz de rastrear a quase 6.000 metros de profundidade.

O submarino "ARA San Juan" perdeu contato no Atlântico Sul em 15 de novembro, depois de reportar uma avaria quando percorria o trajeto entre Ushuaia (extremo austral) e Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires.

Navios da Marinha argentina procuram o submarino em cooperação com embarcações de 13 países.

Os navios inspecionam dois novos "objetos" detectados com sonares em uma zona de busca ampliada para o norte, segundo o porta-voz.

O governo e a Marinha consideram os marinheiros mortos, em consequência do número de dias e por acreditar que a nave está no fundo do mar.

As famílias dos tripulantes desaparecidos solicitaram ao governo a continuidade das buscas e mantêm a esperança de um eventual resgate.

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