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Segurança alimentar se deteriora na Síria, alerta FAO

Estudo divulgado pela Agência da ONU mostra que produção agrícola do país continuará diminuindo nos próximos 12 meses

Área residencial de Aleppo destruída em 29 de junho de 2013: insegurança alimentar cresceu devido interrupção da produção agrícola, sanções econômicas e altos preços dos alimentos, entre outros (Jalal al-Halabi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 10h04.

Roma - A segurança alimentar se deteriorou fortemente durante o último ano na Síria e a produção agrícola do país continuará diminuindo nos próximos 12 meses, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pela Agência da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PAM).

"A produção agrícola e o acesso aos alimentos pagarão um alto preço este ano", afirma o estudo realizado pela FAO e pelo PAM depois de uma missão realizada no local em maio e junho.

"Partindo do pressuposto de que a crise continua, a produção interna durante os próximos doze meses será muito comprometida", alertou o comunicado.

A missão da FAO e do PAM detectou que as necessidades de importação de trigo chegam a 1,5 milhão de toneladas para o período 2013-2014. A produção atual de trigo é de 2,4 milhões de toneladas, ou seja, 40% menos do que antes do início do conflito.

Além disso, a produção de aves para abate diminuiu 50% em comparação com 2011.

A insegurança alimentar cresceu devido ao deslocamento da população, à interrupção da produção agrícola, ao desemprego, às sanções econômicas, à depreciação da moeda local e aos altos preços dos alimentos e da gasolina.

O preço médio do trigo duplicou entre maio de 2011 e maio de 2013 em várias regiões do país.

O relatório também alerta para os riscos de epidemia no gado devido, principalmente, à escassez de vacinas.

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Roma - A segurança alimentar se deteriorou fortemente durante o último ano na Síria e a produção agrícola do país continuará diminuindo nos próximos 12 meses, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pela Agência da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PAM).

"A produção agrícola e o acesso aos alimentos pagarão um alto preço este ano", afirma o estudo realizado pela FAO e pelo PAM depois de uma missão realizada no local em maio e junho.

"Partindo do pressuposto de que a crise continua, a produção interna durante os próximos doze meses será muito comprometida", alertou o comunicado.

A missão da FAO e do PAM detectou que as necessidades de importação de trigo chegam a 1,5 milhão de toneladas para o período 2013-2014. A produção atual de trigo é de 2,4 milhões de toneladas, ou seja, 40% menos do que antes do início do conflito.

Além disso, a produção de aves para abate diminuiu 50% em comparação com 2011.

A insegurança alimentar cresceu devido ao deslocamento da população, à interrupção da produção agrícola, ao desemprego, às sanções econômicas, à depreciação da moeda local e aos altos preços dos alimentos e da gasolina.

O preço médio do trigo duplicou entre maio de 2011 e maio de 2013 em várias regiões do país.

O relatório também alerta para os riscos de epidemia no gado devido, principalmente, à escassez de vacinas.

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