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Secretário de Estado dos EUA tem boas relações com Putin

Colocar Rex Tillerson, presidente do ExxonMobil, à frente da diplomacia americana é um sinal de que o Trump deseja retomar relações com a Rússia

Rex Tillerson: o empresário, de 64 anos, conhece muito bem a Rússia, onde, ao ser presidente do primeiro grupo petrolífero do mundo (Getty Images/Getty Images)

Rex Tillerson: o empresário, de 64 anos, conhece muito bem a Rússia, onde, ao ser presidente do primeiro grupo petrolífero do mundo (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 12h43.

O próximo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, tem "boas relações de trabalho" com o líder russo, Vladimir Putin, declarou nesta terça-feira Yuri Uchakov, conselheiro do Kremlin.

Tillerson, CEO da petrolífera ExxonMobil designado por Donald Trump para dirigir a diplomacia americana, "é uma personalidade sólida (...) As autoridades russas, e não apenas o presidente, têm boas relações de trabalho" com ele, acrescentou.

Ao mesmo tempo, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, classificou Tillerson de "pragmático".

"Esperamos que este pragmatismo seja uma base sólida para o desenvolvimento de relações mutuamente benéficas para a cooperação russo-americana e para a resolução dos problemas internacionais", declarou em uma coletiva de imprensa em Belgrado, segundo a agência Interfax.

"Estamos dispostos a trabalhar com qualquer sócio que deseje relações que se desenvolvam em condições de igualdade com a Rússia", acrescentou.

Donald Trump colocou nesta terça-feira Rex Tillerson, presidente do gigante petrolífero ExxonMobil, à frente da diplomacia americana, um sinal de que o presidente eleito deseja encorajar as relações com Moscou.

Tillerson, de 64 anos, conhece muito bem a Rússia, onde, ao ser presidente do primeiro grupo petrolífero do mundo, realiza negócios frequentemente.

As relações entre Washington e Moscou estão em seu nível mais baixo desde a anexação da península ucraniana da Crimeia por parte da Rússia, em 2014, e devido ao crescente envolvimento dos russos no conflito sírio.

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