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Sauditas retomam campanha em favor do direito de dirigir

"Convidamos todas as mulheres a assumir o volante em 28 de dezembro em toda a Arábia Saudita", declarou a ativista Nasima al-Saada

A ativista saudita Manal Al-Sharif dirige em Dubai: a Arábia Saudita é o único país que proíbe mulheres de dirigir (AFP)

A ativista saudita Manal Al-Sharif dirige em Dubai: a Arábia Saudita é o único país que proíbe mulheres de dirigir (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 20h06.

Riade - Ativistas sauditas anunciaram nesta quarta-feira que relançaram sua campanha pelo direito de dirigir, convidando pelas redes sociais as mulheres a assumirem o volante em 28 de dezembro.

"Convidamos todas as mulheres a assumir o volante em 28 de dezembro em toda a Arábia Saudita", declarou à AFP a ativista Nasima al-Saada.

"O objetivo desta chamada é insistir em nosso direito de dirigir, que vamos continuar a reivindicar até que este direito seja respeitado", insistiu.

"Tudo o que fazemos é relançar a nossa campanha, que começou com a chamada para assumir o volante em 26 de outubro", acrescentou.

Na ocasião, as ativistas retiraram seu apelo para evitar um confronto com as autoridades, que multiplicaram sua vigilância nas ruas.

No entanto, cerca de 16 mulheres foram presas ao volante ou foram multadas.

A Arábia Saudita é o único país que proíbe mulheres de dirigir. Elas precisam da permissão de um tutor (pai, irmão, marido ou outro membro da família do sexo masculino) para viajar, trabalhar ou até mesmo se casar em um país que aplica estritamente a lei islâmica.

Na sexta-feira, as ativistas sauditas Aziza al-Yusef e Eman al-Nafjan foram detidas quando dirigiam.

A primeira havia declarado em 27 de novembro que o ministro do Interior, o príncipe Mohamed bim Nayef, lhe assegurou que o reino estudava o direito das mulheres de dirigir.

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