José Sarney garantiu que o partido vai defender o governo de Dilma Rousseff (Renato Araújo/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h39.
Brasília - Apesar de votar contra a posição do governo durante a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados e o apoio de alguns integrantes do partido à convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a aliança entre PMDB e o governo está “sólida”, afirmou hoje (30) o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Sarney julgou normais os recentes atritos entre PT e PMDB, devido à independência dos peemedebistas e à própria democracia. “O PMDB sempre tem posições independentes e o próprio estatuto do partido assegura isso. Não vou dizer que seja uma unanimidade [em relação ao governo]. Mas, sem dúvida, o partido vai defender o governo da presidente Dilma [Rousseff]”, argumentou.
“A democracia é um regime do qual precisamos harmonizar os conflitos. Uma sociedade democrática é uma sociedade de conflitos”, acrescentou o presidente do Senado. Segundo Sarney, a aliança entre os dois partidos permanece sólida também porque foi firmada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“A Aliança do PT com o PMDB é sólida e temos como articulador e grande avaliador dessa aliança o presidente Lula, de maneira que ele sempre é uma figura predominante nas articulações políticas”, disse Sarney. De acordo com o peemedebista, o encontro da bancada hoje com o presidente da República em exercício, Michel Temer, servirá para “unificar, mais uma vez” a legenda.