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Sarkozy é alvo de novas acusações sobre financiamento

O explosivo empresário Ziad Takieddine declarou que possui evidências de um financiamento por parte do governo da Líbia da campanha de 2007 do ex-presidente de direita

Ex-presidente frânces, Nicolas Sarkozy: Takieddine disse ao juiz que poderia "fornecer os elementos existentes sobre o financiamento da campanha de Nicolas Sarkozy" (AFP/ Lionel Bonaventure)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 19h27.

Paris - O explosivo empresário Ziad Takieddine, envolvido em vários de corrupção na França , assegurou diante de um magistrado ter provas do financiamento pela Líbia da campanha presidencial de 2007 de Nicolas Sarkozy, noticiou o jornal Le Parisien esta quarta-feira.

O intermediário franco-libanês declarou em 19 de dezembro ao juiz de instrução, Renaud Van Ruymbeke, que possui evidências de um financiamento por parte do governo da Líbia da campanha de 2007 do ex-presidente de direita.

Estas declarações foram consideradas como "puras fabricações" pelo ex-ministro do Interior, Claude Gueant, que foi apontado diretamente pelo franco-libanês.

Segundo o jornal, Takieddine disse ao juiz que poderia "fornecer os elementos existentes sobre o financiamento da campanha de Nicolas Sarkozy", afirmando que "o montante desta ajuda foi de mais de 50 milhões de euros, uma soma já evocada por um dos filhos do ex-ditador líbio" Muammar Kadhafi.

Ele afirma que várias reuniões foram realizadas antes da eleição presidencial entre Bashir Saleh, o então secretário de Muammar Kadhafi, e Claude Gueant, chefe de gabinete de Nicolas Sarkozy, quando ainda era ministro do Interior antes de sua eleição à presidência francesa.

"Tudo isso é pura fabricação, fabricação pura", insistiu Claude Gueant ao canal i> Tele. "Nunca um líbio que seja, ou qualquer autoridade líbia que seja, passou por meu intermédio para alimentar o enriquecimento pessoal ou da campanha de 2007".


"Se ele tem provas, que apresente", disse. "De qualquer forma, eu estou perfeitamente tranquilo, porque eles não podem de forma alguma atingir Nicolas Sarkozy ou seus servidores", acrescentou.

Takieddine já havia considerado em 9 de maio que a tese sobre o financiamento líbio da campanha de 2007 de Sarkozy "era credível".

Esta acusação foi lançada em março de 2011 pelo filho do coronel Khadafi, Saif Al-Islam, no momento em que a França se preparava para intervir na Líbia.

Em seguida, o jornal Mediapart publicou em 28 de abril um documento atribuído ao ex-dignitário da Líbia, afirmando que Trípoli havia concordado em pagar "50 milhões" à campanha de Nicolas Sarkozy em 2007.

Sarkozy descreveu como "infame" essas acusações publicadas uma semana antes do segundo turno da eleição presidencial de 2012 - vencida pelo socialista François Hollande - e apresentou uma queixa contra Mediapart.

A Justiça francesa abriu uma investigação criminal por lavagem de dinheiro e corrupção contra Ziad Takieddine, depois de o empresário trazer 1,5 milhão de euros líquido, em 5 de março de 2011, da Líbia.

Esta investigação foi confiada a juízes de instrução que também investigam um possível financiamento ilícito da campanha presidencial francesa de 1995, em que Takieddine também é acusado.

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Paris - O explosivo empresário Ziad Takieddine, envolvido em vários de corrupção na França , assegurou diante de um magistrado ter provas do financiamento pela Líbia da campanha presidencial de 2007 de Nicolas Sarkozy, noticiou o jornal Le Parisien esta quarta-feira.

O intermediário franco-libanês declarou em 19 de dezembro ao juiz de instrução, Renaud Van Ruymbeke, que possui evidências de um financiamento por parte do governo da Líbia da campanha de 2007 do ex-presidente de direita.

Estas declarações foram consideradas como "puras fabricações" pelo ex-ministro do Interior, Claude Gueant, que foi apontado diretamente pelo franco-libanês.

Segundo o jornal, Takieddine disse ao juiz que poderia "fornecer os elementos existentes sobre o financiamento da campanha de Nicolas Sarkozy", afirmando que "o montante desta ajuda foi de mais de 50 milhões de euros, uma soma já evocada por um dos filhos do ex-ditador líbio" Muammar Kadhafi.

Ele afirma que várias reuniões foram realizadas antes da eleição presidencial entre Bashir Saleh, o então secretário de Muammar Kadhafi, e Claude Gueant, chefe de gabinete de Nicolas Sarkozy, quando ainda era ministro do Interior antes de sua eleição à presidência francesa.

"Tudo isso é pura fabricação, fabricação pura", insistiu Claude Gueant ao canal i> Tele. "Nunca um líbio que seja, ou qualquer autoridade líbia que seja, passou por meu intermédio para alimentar o enriquecimento pessoal ou da campanha de 2007".


"Se ele tem provas, que apresente", disse. "De qualquer forma, eu estou perfeitamente tranquilo, porque eles não podem de forma alguma atingir Nicolas Sarkozy ou seus servidores", acrescentou.

Takieddine já havia considerado em 9 de maio que a tese sobre o financiamento líbio da campanha de 2007 de Sarkozy "era credível".

Esta acusação foi lançada em março de 2011 pelo filho do coronel Khadafi, Saif Al-Islam, no momento em que a França se preparava para intervir na Líbia.

Em seguida, o jornal Mediapart publicou em 28 de abril um documento atribuído ao ex-dignitário da Líbia, afirmando que Trípoli havia concordado em pagar "50 milhões" à campanha de Nicolas Sarkozy em 2007.

Sarkozy descreveu como "infame" essas acusações publicadas uma semana antes do segundo turno da eleição presidencial de 2012 - vencida pelo socialista François Hollande - e apresentou uma queixa contra Mediapart.

A Justiça francesa abriu uma investigação criminal por lavagem de dinheiro e corrupção contra Ziad Takieddine, depois de o empresário trazer 1,5 milhão de euros líquido, em 5 de março de 2011, da Líbia.

Esta investigação foi confiada a juízes de instrução que também investigam um possível financiamento ilícito da campanha presidencial francesa de 1995, em que Takieddine também é acusado.

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