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Santos espera fim do conflito armado na Colômbia este ano

O presidente colombiano discursou durante um fórum econômico em Londres, no qual apresentou o seu país como um lugar seguro para investir


	Um rebelde das Farc monitora uma libertação de reféns na Colômbia: governo e guerrilha chegaram a um acordo em 26 de maio sobre a questão agrária
 (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

Um rebelde das Farc monitora uma libertação de reféns na Colômbia: governo e guerrilha chegaram a um acordo em 26 de maio sobre a questão agrária (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 12h42.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou que espera acabar com o conflito armado interno "antes do final deste ano", em um discurso durante um fórum econômico em Londres, no qual apresentou o seu país como um lugar seguro para investir.

"Acredito que, com vontade política, podemos encerrar as negociações e acabar com o conflito antes do final deste ano", indicou o presidente em seu discurso na conferência "Investir na Nova Colômbia", organizada pelo Financial Times.

Para dezenas de empresários e gestores de algumas das principais empresas britânicas, Santos afirmou no entanto que não quer estipular "prazos", porque este é um processo "difícil".

O governo colombiano negocia com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde novembro do ano passado uma solução pacífica para o conflito interno que assola o país há 50 anos e que deixou mais de 3,7 milhões de deslocados, 600 mil mortos e 15 mil desaparecidos.

Os dois lados chegaram a um acordo em 26 de maio sobre a questão agrária, o primeiro dos cinco pontos da agenda das negociações de paz.

O diálogo deve ser retomado nesta terça-feira para abordar a questão da participação política dos guerrilheiros.

"Tenho confiança de que vamos chegar a um acordo", disse o presidente colombiano. "Os guerrilheiros não têm escolha. Francamente, é agora ou nunca", acrescentou.

Segundo ele, "qualquer conflito deve terminar com uma solução negociada, ou uma destruição completa, que neste caso é impossível, pela geografia e pelas circunstâncias".

Mas, segundo ele, "não há nada acordado" e, portanto, ainda não existe um "cessar-fogo".

O presidente colombiano destacou que recebeu "apoio de todo o mundo", o último do primeiro-ministro britânico David Cameron.

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