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Rússia teme aumento de tensão após mudança da embaixada dos EUA

O Kremlin teme que a mudança da embaixada americana para Jerusalém aumente a tensão em toda a região do Oriente Médio

Gaza: palestinos protestam na Faixa de Gaza no dia da transferência da embaixada americana para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Gaza: palestinos protestam na Faixa de Gaza no dia da transferência da embaixada americana para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 11h40.

Moscou - O Kremlin expressou nesta segunda-feira o temor de que a abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém ocasione um aumento da tensão em toda a região do Oriente Médio.

"Temos esse temor. Já dissemos anteriormente", respondeu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ao ser questionado pela imprensa sobre o assunto.

Pouco antes, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, acusou a Casa Branca de danificar o direito internacional com decisões como a mudança da embaixada americana em Israel para Jerusalém e a saída unilateral do acordo nuclear com o Irã.

"Infelizmente, voltamos a comprovar que Washington busca revisar acordos internacionais fundamentais, como aconteceu com o acordo nuclear e como se viu com o problema de Jerusalém", disse Lavrov ao se reunir nesta segunda-feira em Moscou com o colega iraniano, Mohamad Yavad Zarif.

Os palestinos convocaram protestos tanto em Gaza como na Cisjordânia contra o mudança da embaixada americana, que contradiz o consenso internacional de não reconhecer soberania em Jerusalém até que palestinos e israelenses cheguem a um acordo de paz e estabeleçam as fronteiras.

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