Vista do Estádio Luzhniki, em Moscou, uma das sedes da Copa do Mundo de 2018 (Sergei Karpukhin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2015 às 16h26.
São Petesburgo - O sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 na Rússia marcou o primeiro e o último passos rumo à realização do torneio.
Embora o sorteio de sábado tenha sido o início da contagem regressiva para o evento, o anúncio no mesmo dia de que o comitê executivo da Fifa endossou a Rússia como país-sede foi concebido para encerrar os rumores de que Moscou iria perder o Mundial.
A decisão dos dirigentes da entidade que gerencia o futebol mundial pesou mais do que as investigações dos Estados Unidos e da Suíça sobre como a Rússia conquistou o direito de sediar a competição cinco anos atrás, disseram autoridades.
Mesmo diante das preocupações de governos ocidentais sobre o papel russo no conflito no leste da Ucrânia e dos grupos de direitos humanos, alarmados com o racismo no futebol russo, agora parece quase impossível Moscou não realizar a Copa do Mundo.
“Mesmo se houvesse quaisquer irregularidades na votação, e nenhuma jamais foi provada ou é provável que seja, o único organismo que pode tirar a Copa do Mundo da Rússia é o comitê executivo da Fifa”, declarou à Reuters, nesta segunda-feira, uma fonte com acesso à entidade. “Acho que podemos finalmente descartar a ideia”.
Apesar dos cortes no orçamento do torneio de um mês, que ocorrerá em 11 cidades na região europeia da Rússia durante junho e julho de 2018, em geral o trabalho está avançando rápido nos estádios, nas ruas, nos hoteis e aeroportos.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que o comitê executivo depositou sua “fé e confiança” na Rússia como país-sede.