Agência de notícias
Publicado em 24 de julho de 2024 às 08h08.
Última atualização em 24 de julho de 2024 às 08h12.
O Japão protestou contra a Rússia, nesta quarta-feira, depois que Moscou proibiu a entrada do chefe da Toyota e de outros doze executivos de empresas japonesas.
A lista divulgada terça-feira pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia inclui o presidente da Toyota, Akio Toyoda; o chefe da Rakuten, Hiroshi Mikitani; e Akihiko Tanaka, presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão.
A decisão foi “uma resposta às sanções japonesas contra o nosso país devido à operação militar especial”, disse o ministério russo, num comunicado, usando o termo russo para se referir à invasão da Ucrânia.
Japão libera visto para brasileiros; veja lista de países que não exigem vistoO órgão não detalhou como as pessoas foram escolhidas na lista, que não inclui os dirigentes de outras grandes empresas japonesas, como Mitsubishi, Honda e Sony.
O Japão apoiou a posição ocidental de fornecer apoio financeiro e militar à Ucrânia e de sancionar indivíduos e organizações russas pela invasão.
O porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, classificou as proibições de “inaceitáveis” e disse que Tóquio apresentou um protesto.
"Todas as nossas sanções emanam da invasão russa na Ucrânia, o que é uma clara violação do direito internacional", argumentou.