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Rússia não quer resolução humanitária sobre a Síria na ONU

O embaixador russo na ONU afirmou que Moscou é contrária a que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resolução sobre a Síria

Bandeira síria em hotel: "acreditamos que não é um bom momento para nenhuma resolução no Conselho de Segurança", disse embaixador russo (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 07h58.

Nova York - O embaixador russo na ONU afirmou na quarta-feira que Moscou é contrária a que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resolução que peça mais acesso humanitário na Síria para os que precisam com urgência de alimentos e medicamentos.

"É muito cedo", disse o embaixador russo Vitaly Churkin.

Desde que as negociações foram interrompidas entre a Síria e as potências mundiais na sexta-feira passada sem resultados concretos, países ocidentais e alguns árabes que apoiam a oposição síria redigiram o texto da resolução que esperam levar à votação esta semana no Conselho, segundo diplomatas.

"Acreditamos que não é um bom momento para nenhuma resolução no Conselho de Segurança. Minha preocupação é que se existir uma resolução, será um esforço para politizar a situação", disse Churkin.

Ele pediu uma "aproximação pragmática" de Damasco, um aliado de Moscou.

Churkin não revelou se a Rússia usaria o poder de veto para evitar a aprovação da resolução humanitária sobre a Síria, com fez em três oportunidades desde o início do conflito em março de 2011.

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"É muito cedo", disse o embaixador russo Vitaly Churkin.

Desde que as negociações foram interrompidas entre a Síria e as potências mundiais na sexta-feira passada sem resultados concretos, países ocidentais e alguns árabes que apoiam a oposição síria redigiram o texto da resolução que esperam levar à votação esta semana no Conselho, segundo diplomatas.

"Acreditamos que não é um bom momento para nenhuma resolução no Conselho de Segurança. Minha preocupação é que se existir uma resolução, será um esforço para politizar a situação", disse Churkin.

Ele pediu uma "aproximação pragmática" de Damasco, um aliado de Moscou.

Churkin não revelou se a Rússia usaria o poder de veto para evitar a aprovação da resolução humanitária sobre a Síria, com fez em três oportunidades desde o início do conflito em março de 2011.

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