Rússia não cortará gás para a Europa, diz comissário da UE
O comissário europeu de Energia, Guenther Oettinger, não espera que a Rússia interrompa o fornecimento de gás natural para a Europa devido à crise na Ucrânia
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2014 às 13h12.
Berlim - O comissário europeu de Energia, Guenther Oettinger, não espera que a Rússia interrompa o fornecimento de gás natural para a Europa devido à crise na Ucrânia, afirmou a autoridade à revista alemã Wirtschaftswoche, em entrevista publicada neste sábado.
"Eu não acredito que isso seria do interesse da Rússia", afirmou Oettinger à revista.
A gigante petrolífera russa Gazprom emitiu um alerta velado na sexta-feira, dizendo que poderia interromper seu fornecimento de gás natural para a Ucrânia por inadimplência. O território ucraniano é uma importante passagem do gás da Rússia para a União Europeia, que compra do país aproximadamente um quarto de todo o seu consumo.
Mas Oettinger afirmou que interromper o fornecimento não seria benéfico para a empresa: "A Gazprom tem interesse em sua receita diária com a venda, para que o investimento valha a pena e lucro seja gerado".
Oettinger disse que, se a Rússia interromper o fornecimento para a Ucrânia, afetaria 14 por cento do consumo europeu.
No início de 2009, a Rússia cortou o fornecimento do gás para a Ucrânia por inadimplência, causando reduções no abastecimento europeu em pleno inverno.
Mas Oettinger disse que a Europa está mais bem-preparada para lidar com tal cenário, já que o inverno foi suave, os estoques de gás estão maiores do que há um ano e os países da União Europeia agora são obrigados a garantir pelo menos um mês de estoque.
"Estamos em uma melhor posição do que há cinco anos", concluiu.
Berlim - O comissário europeu de Energia, Guenther Oettinger, não espera que a Rússia interrompa o fornecimento de gás natural para a Europa devido à crise na Ucrânia, afirmou a autoridade à revista alemã Wirtschaftswoche, em entrevista publicada neste sábado.
"Eu não acredito que isso seria do interesse da Rússia", afirmou Oettinger à revista.
A gigante petrolífera russa Gazprom emitiu um alerta velado na sexta-feira, dizendo que poderia interromper seu fornecimento de gás natural para a Ucrânia por inadimplência. O território ucraniano é uma importante passagem do gás da Rússia para a União Europeia, que compra do país aproximadamente um quarto de todo o seu consumo.
Mas Oettinger afirmou que interromper o fornecimento não seria benéfico para a empresa: "A Gazprom tem interesse em sua receita diária com a venda, para que o investimento valha a pena e lucro seja gerado".
Oettinger disse que, se a Rússia interromper o fornecimento para a Ucrânia, afetaria 14 por cento do consumo europeu.
No início de 2009, a Rússia cortou o fornecimento do gás para a Ucrânia por inadimplência, causando reduções no abastecimento europeu em pleno inverno.
Mas Oettinger disse que a Europa está mais bem-preparada para lidar com tal cenário, já que o inverno foi suave, os estoques de gás estão maiores do que há um ano e os países da União Europeia agora são obrigados a garantir pelo menos um mês de estoque.
"Estamos em uma melhor posição do que há cinco anos", concluiu.