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Rússia minimiza efeito de possível boicote a Jogos de Sochi

Vários líderes ocidentais decidiram evitar comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi como protesto pela restrição às liberdades civis no país

Vila Olímpica sendo construída: "isto não afetará de forma alguma os Jogos, nem seu alcance", declarou Alexander Zhukov, presidente do Comitê Olímpico russo (Pawel Kopczynski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 07h32.

São Paulo - A Rússia minimizou a importância, nesta terça-feira, da decisão de vários líderes ocidentais de evitar comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi (7-23 de fevereiro) como protesto pela restrição às liberdades civis no país.

"Isto não afetará de forma alguma os Jogos, nem seu alcance", declarou Alexander Zhukov, presidente do Comitê Olímpico russo, sobre a possível falta de alguns líderes na cerimônia.

"Os Jogos Olímpicos são uma competição para os atletas e todo o resto é secundário. O interesse está na competição em si mesma e não em saber se 20 ou 30 líderes estão presentes", acrescentou, em declarações a várias agências de notícias russas.

Na semana passada, o presidente americano, Barack Obama, nomeou dois ex-esportistas como representantes da delegação de seu país, um deles a ex-jogadora de tênis Billie Jean King, conhecida ativista dos direitos dos homossexuais.

Além disso, o presidente francês, François Hollande, e o premier britânico, David Cameron, decidiram, junto com outros líderes europeus, não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos.

Esta postura foi apoiada por Nadezhda Tolokonnikova, uma das duas integrantes do grupo 'Pussy Riot' - defensoras dos direitos humanos no país -, que saíram da prisão na segunda-feira, beneficiadas por uma anistia.

Ao deixar a prisão, Tolokonnikova mostrou-se partidária de um boicote aos Jogos de Sochi e alertou para a degradação das liberdades civis e políticas de parte do presidente russo, Vladimir Putin.

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"Isto não afetará de forma alguma os Jogos, nem seu alcance", declarou Alexander Zhukov, presidente do Comitê Olímpico russo, sobre a possível falta de alguns líderes na cerimônia.

"Os Jogos Olímpicos são uma competição para os atletas e todo o resto é secundário. O interesse está na competição em si mesma e não em saber se 20 ou 30 líderes estão presentes", acrescentou, em declarações a várias agências de notícias russas.

Na semana passada, o presidente americano, Barack Obama, nomeou dois ex-esportistas como representantes da delegação de seu país, um deles a ex-jogadora de tênis Billie Jean King, conhecida ativista dos direitos dos homossexuais.

Além disso, o presidente francês, François Hollande, e o premier britânico, David Cameron, decidiram, junto com outros líderes europeus, não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos.

Esta postura foi apoiada por Nadezhda Tolokonnikova, uma das duas integrantes do grupo 'Pussy Riot' - defensoras dos direitos humanos no país -, que saíram da prisão na segunda-feira, beneficiadas por uma anistia.

Ao deixar a prisão, Tolokonnikova mostrou-se partidária de um boicote aos Jogos de Sochi e alertou para a degradação das liberdades civis e políticas de parte do presidente russo, Vladimir Putin.

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