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Rússia diz que Turquia deu coordenada em ataque com baixas turcas

Ataque realizado pela Rússia em área da Síria matou acidentalmente três soldados turcos

Síria: "dentro dessas coordenadas, não deveria haver militares turcos", detalhou o porta-voz (Abdalrhman Ismail)

Síria: "dentro dessas coordenadas, não deveria haver militares turcos", detalhou o porta-voz (Abdalrhman Ismail)

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EFE

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 11h02.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 11h02.

Moscou - A Turquia ofereceu as coordenadas para o ataque da força aérea da Rússia contra alvos "terroristas" na Síria, no qual morreram acidentalmente três soldados turcos, garantiu nesta sexta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"Infelizmente, nossos miliares se orientaram pelas coordenadas oferecidas por seus colegas turcos na hora de efetuar ataques contra os terroristas", disse Peskov à imprensa russa.

Peskov detalhou que "dentro dessas coordenadas, não deveria haver militares turcos".

"Precisamente, por isso ocorreram esses bombardeios não propositais", acrescentou o porta-voz, que também lembrou que ambas as partes decidiram tomar medidas urgentes para melhorar o funcionamento do mecanismo de coordenação em operações conjuntas.

Além disso, Peskov comentou que ontem os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e Turquia, Recep Tayyip Erdogan, abordaram este assunto em uma conversa telefônica, e também falaram sobre o estado das relações bilaterais com vistas à visita do segundo à Rússia em março.

Putin foi obrigado ontem a pedir desculpas a Erdogan e lhe explicou que os militares turcos morreram "durante uma operação conjunta para a libertação de Al Bab", cidade que está sob controle do Estado Islâmico (EI).

Segundo fontes militares turcas, em uma missão contra alvos do EI, um caça russo atacou ontem "por engano" um edifício no qual se encontravam os soldados, o que causou a morte de três deles e ferimentos em outros 11.

Aviões russos e turcos participam conjuntamente em operações aéreas contra posições de grupos jihadistas na Síria.

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