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Rússia diz que radar mostra outro avião junto ao MH17

As imagens de satélite, de acordo com a Rússia, mostram que a Ucrânia movimentou seu sistema de mísseis para a área antes do incidente

Separatista pró-Rússia observa local onde a aeronave da Malaysia Airlines caiu (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 14h15.

Moscou - O Ministério da Defesa da Rússia apresentou hoje seu primeiro relato detalhado sobre os momentos finais do voo MH17, da Malaysia Airlines , destacando que os radares russos localizaram uma segunda aeronave na região pouco antes da tragédia. As imagens de satélite, de acordo com a Rússia, mostram que a Ucrânia movimentou seu sistema de mísseis para a área antes do incidente.

Em coletiva de imprensa, o chefe da força aérea, Igor Makushev, não comentou quem seria o responsável pelo míssil que supostamente abateu o avião na última quinta-feira.

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Entretanto, a versão apresentada combina com a mensagem transmitida pela televisão estatal russa nos últimos dias na qual a Ucrânia é acusada de ter derrubado a aeronave, possivelmente a partir de um avião de caça.

Autoridades ucranianas e ocidentais disseram que detêm evidências que apontam os rebeldes pró-Rússia como responsáveis pela queda do avião da Malaysia Airlines, possivelmente com um sistema de mísseis fornecido pela Rússia. Moscou nega.

Com o apoio de uma elaborada apresentação de imagens de radares e satélites, Makushev afirmou que é provável que o segundo avião fosse um caça ucraniano. Ele também mostrou fotos de satélite retratando supostamente vários sistemas de mísseis terra-ar Buk na área perto de onde o avião caiu.

Os sistemas, segundo ele, só poderiam pertencer ao exército ucraniano. A Ucrânia, por sua vez, acusa a Rússia de ter dado aos rebeldes um sistema Buk, com o qual eles teriam derrubado o avião de passageiros.

Segundo, Makushev o avião da Malaysia Airlines se desviou de seu curso por 14 quilômetros, mas pouco antes de cair tentou voltar à rota original.

Ele afirmou que a Rússia está preparada para entregar toda a informação que detém às autoridades europeias, o que inclui imagens de satélite e dados de seus próprios radares. Fonte: Dow Jones Newswires.

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