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Rússia diz que não financiará ações contra mudança climática

Kremlin advertiu ainda que sanções econômicas contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia podem ter consequências para o desenvolvimento da energia limpa

Clima: "Com a economia em transição, a Rússia não tem a intenção de se comprometer" (Katja Buchholz/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 09h48.

Moscou - A Rússia , que se define como um país com uma economia em transição, não assumirá compromissos para custear medidas contra a mudança climática , anunciou o representante da presidência para assuntos do clima, Alexander Bedritsky, nesta sexta-feira às vésperas da Cúpula do Clima.

"Com a economia em transição, e de acordo com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), a Rússia não tem a intenção de se comprometer" no financiamento das medidas para reverter o aquecimento global, declarou Bedritsky, em comunicado.

O texto, publicado no site do Kremlin, advertiu ainda que as sanções econômicas adotadas pelo Ocidente contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia podem ter consequências para o desenvolvimento da energia limpa na Rússia.

De acordo Bedritsky, as punições "restringem as possibilidades (da Rússia) para a extração do gás natural, um combustível mais limpo em comparação ao carvão e ao petróleo".

A COP21 começa na próxima segunda-feira em Paris com o objetivo de conseguir o primeiro acordo universal e vinculativo sobre o aquecimento global.

A ideia é que, até o ano 2100, a temperatura do planeta não ultrapasse os 2 graus centrígrados em comparação ao nível que era registrado no século XIX, antes da Revolução Industrial.

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"Com a economia em transição, e de acordo com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), a Rússia não tem a intenção de se comprometer" no financiamento das medidas para reverter o aquecimento global, declarou Bedritsky, em comunicado.

O texto, publicado no site do Kremlin, advertiu ainda que as sanções econômicas adotadas pelo Ocidente contra Moscou por seu papel na crise da Ucrânia podem ter consequências para o desenvolvimento da energia limpa na Rússia.

De acordo Bedritsky, as punições "restringem as possibilidades (da Rússia) para a extração do gás natural, um combustível mais limpo em comparação ao carvão e ao petróleo".

A COP21 começa na próxima segunda-feira em Paris com o objetivo de conseguir o primeiro acordo universal e vinculativo sobre o aquecimento global.

A ideia é que, até o ano 2100, a temperatura do planeta não ultrapasse os 2 graus centrígrados em comparação ao nível que era registrado no século XIX, antes da Revolução Industrial.

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