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Rússia da US$ 50 mi por informações de quem derrubou avião

O Serviço Federal de Segurança ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões para informações que levem à prisão dos responsáveis pela queda do avião


	Destroços de avião russo: o Serviço Federal de Segurança ofereceu uma recompensa de US$ 50 mi para informações que levem à prisão dos responsáveis pela queda do avião
 (Mohamed Abd El Ghany/REUTERS)

Destroços de avião russo: o Serviço Federal de Segurança ofereceu uma recompensa de US$ 50 mi para informações que levem à prisão dos responsáveis pela queda do avião (Mohamed Abd El Ghany/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 14h16.

Moscou - Autoridades da Rússia disseram nesta terça-feira ter encontrado evidências de que o avião de passageiros que caiu no Egito no mês passado foi derrubado por uma bomba.

Esta é a primeira vez que os investigadores disseram ter provas de ter sido um ataque terrorista.

O Serviço Federal de Segurança ofereceu uma recompensa de US$ 50 milhões para informações que levem à prisão dos responsáveis pela queda do avião.

"Nós podemos dizer, definitivamente, que foi um ataque terrorista", disse Alexander Bortnikov, chefe do Serviço Federal de Segurança, em uma reunião com o presidente Vladimir Putin.

Bortnikov disse que as autoridades tinham provas de que o avião foi derrubado por uma bomba caseira, que deixou vestígios de explosivos em destroços da aeronave e nas bagagens dos passageiros.

Esta foi a primeira vez que a Rússia admitiu que o avião que caiu na península do Sinai, no Egito, com 224 pessoas a bordo, foi derrubado pela explosão de uma bomba.

Inicialmente, as autoridades russas tinham dito que o acidente foi causado provavelmente por falha mecânica, embora a suspeita tenha ganhado força dias após o Reino Unido dizer que era muito provável que uma bomba estivesse no avião.

Putin disse na reunião com representantes do Serviço Federal de Segurança que a Rússia vai "encontrar e punir os infratores" onde quer que estejam, e que a campanha aérea de Moscou na Síria "não deve apenas continuar, mas deve ser intensificada".

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