Rússia critica aspiração da oposição síria de derrubar Assad
"O principal obstáculo (para resolver o conflito sírio) é a obsessão dos opositores pela ideia de derrubar Bashar al-Assad", disse o ministro das Relações Exteriores
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 06h05.
Moscou - A Rússia tachou nesta quarta-feira de obsessiva a aspiração da oposição síria de derrubar o presidente do país, Bashar al-Assad, e duvidou que essa postura possa pôr fim ao sangrento conflito na nação islâmica.
"O principal obstáculo (para resolver o conflito sírio) é a obsessão dos opositores pela ideia de derrubar Bashar al-Assad", disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.
Lavrov acrescentou que enquanto seguir reinando "essa postura intransigente não haverá nada de bom; o conflito armado prosseguirá e haverá mais mortes".
O ministro apontou que alguns membros do Grupo de Ação para a Síria, que inclui, entre outros, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido), apoiam a luta armada da oposição contra as autoridades sírias.
"A coalizão opositora declarou como seu objetivo a derrocada do regime (de Assad) e de suas instituições, o que contradiz abertamente os acordos de Genebra, que assinalam claramente que as instituições estatais devem ser conservadas", disse.
Lavrov lamentou que só Rússia e China se esforcem para levar as partes em conflito à mesa de negociações, enquanto que o Ocidente, segundo ele, não contribui para o processo de paz.
Moscou - A Rússia tachou nesta quarta-feira de obsessiva a aspiração da oposição síria de derrubar o presidente do país, Bashar al-Assad, e duvidou que essa postura possa pôr fim ao sangrento conflito na nação islâmica.
"O principal obstáculo (para resolver o conflito sírio) é a obsessão dos opositores pela ideia de derrubar Bashar al-Assad", disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.
Lavrov acrescentou que enquanto seguir reinando "essa postura intransigente não haverá nada de bom; o conflito armado prosseguirá e haverá mais mortes".
O ministro apontou que alguns membros do Grupo de Ação para a Síria, que inclui, entre outros, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido), apoiam a luta armada da oposição contra as autoridades sírias.
"A coalizão opositora declarou como seu objetivo a derrocada do regime (de Assad) e de suas instituições, o que contradiz abertamente os acordos de Genebra, que assinalam claramente que as instituições estatais devem ser conservadas", disse.
Lavrov lamentou que só Rússia e China se esforcem para levar as partes em conflito à mesa de negociações, enquanto que o Ocidente, segundo ele, não contribui para o processo de paz.