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Roger Federer responde à cobrança de Greta Thunberg sobre o clima

O tenista diz que ficou "feliz de ser lembrado" das suas responsabilidades depois que a ativista criticou ações de banco do qual o esportista tem patrocínio

Roger Federer: tenista disse levar a sérios os impactos das mudanças climáticas no planeta (Tony O'Brien/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 08h15.

Última atualização em 15 de janeiro de 2020 às 10h46.

O tenista Roger Federer respondeu às críticas da ativista adolescente contra as mudanças climáticas Greta Thunberg , dizendo que ficou "feliz de ser lembrado" das suas responsabilidades.

O suíço, vencedor de 20 títulos de torneios do Grand Slam, entrou na mira da jovem sueca na semana passada, quando ela criticou o banco Credit Suisse pelo histórico de empréstimos a indústrias de combustível fóssil.

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Federer, que tem um acordo de patrocínio com o Credit Suisse, foi cobrado para que "acordasse" em uma publicação de Greta no Twitter.

O tenista de 38 anos, que está se preparando para o Aberto da Austrália, emitiu um comunicado dizendo que "tinha muito respeito e admiração" pelo movimento do clima inspirado por Greta.

"Eu levo os impactos e ameaças das mudanças climáticas muito a sério, particularmente porque minha família e eu chegamos à Austrália entre a devastação das queimadas", disse Federer.

"Como pai de quatro crianças e um fervente apoiador da educação universal, tenho muito respeito e admiração pelo movimento jovem das mudanças climáticas e agradeço os jovens ativistas por nos pressionarem a examinar nosso comportamento e agir por soluções inovadoras", acrescentou.

"Devemos a eles e a nós mesmos que ouçamos. Agradeço lembretes da minha responsabilidade como cidadão privado, como atleta e como empreendedor, e estou comprometido a usar minha posição privilegiada para dialogar sobre assuntos importantes com meus patrocinadores".

O Credit Suisse afirmou que está comprometido a apoiar seus clientes na transição para modelos de negócios de baixo carbono, e recentemente anunciou, no contexto da sua estratégia climática global, que não investirá mais em novas usinas alimentadas por carvão.

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