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Rio busca parcerias para evitar emissões de carbono

Em relação ao total de emissões de gases de efeito estufa da cidade em 2005, ano-base do último inventário oficial, cidade teve um aumento de 50,22%

Emissão de carbono de fábrica: Brasil já tem lei que prevê metas na redução dos gases (Antonio Milena/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 21h17.

Rio de Janeiro - O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente do Rio, Carlos Alberto Muniz, disse hoje que o município "encara como um desafio benéfico" a adoção de medidas para mitigar o impacto das emissões de CO2 da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada pela alemã ThyssenKrupp em Santa Cruz, na zona oeste.

Em palestra no seminário "Green Rio 2014 - Da Rio+20 via Copa até as Olimpíadas", organizado pela fundação alemã Konrad Adenauer, Muniz acrescentou que buscará parcerias com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coppe (que congrega os cursos de pós-graduação em engenharia da UFRJ), além da própria Konrad Adenauer, para definir que medidas serão essas. Na terça-feira, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a CSA lançou 5,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera em seu primeiro ano de produção.

Em relação ao total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da cidade em 2005, ano-base do último inventário oficial, significa um aumento de 50,22%. Quando a siderúrgica estiver operando em capacidade plena, essa proporção poderá chegar a 72%. Na prática, isso inviabilizaria o cumprimento da meta da prefeitura para redução das emissões de GEE em 2012, de 8%. Mas a CSA não está na conta oficial. "Nós sabíamos que a CSA ia comprometer e avançar na quantidade de emissões de CO2. Fizemos nosso inventário sem esconder isso, mas dizendo que iríamos reduzir a partir do que tínhamos constatado em 2005, e assim estamos fazendo", discursou Muniz.

Durante o evento, o vice-prefeito assinou um convênio de cooperação com a Konrad Adenauer. O alemão Daniel Bleher, do Instituto Öko, apresentou dados sobre as emissões de GEE em razão da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada na Alemanha: 40 mil toneladas de CO2. Segundo ele, os gastos em medidas de compensação dessas emissões ultrapassaram US$ 2 milhões.

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Rio de Janeiro - O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente do Rio, Carlos Alberto Muniz, disse hoje que o município "encara como um desafio benéfico" a adoção de medidas para mitigar o impacto das emissões de CO2 da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada pela alemã ThyssenKrupp em Santa Cruz, na zona oeste.

Em palestra no seminário "Green Rio 2014 - Da Rio+20 via Copa até as Olimpíadas", organizado pela fundação alemã Konrad Adenauer, Muniz acrescentou que buscará parcerias com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coppe (que congrega os cursos de pós-graduação em engenharia da UFRJ), além da própria Konrad Adenauer, para definir que medidas serão essas. Na terça-feira, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a CSA lançou 5,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera em seu primeiro ano de produção.

Em relação ao total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da cidade em 2005, ano-base do último inventário oficial, significa um aumento de 50,22%. Quando a siderúrgica estiver operando em capacidade plena, essa proporção poderá chegar a 72%. Na prática, isso inviabilizaria o cumprimento da meta da prefeitura para redução das emissões de GEE em 2012, de 8%. Mas a CSA não está na conta oficial. "Nós sabíamos que a CSA ia comprometer e avançar na quantidade de emissões de CO2. Fizemos nosso inventário sem esconder isso, mas dizendo que iríamos reduzir a partir do que tínhamos constatado em 2005, e assim estamos fazendo", discursou Muniz.

Durante o evento, o vice-prefeito assinou um convênio de cooperação com a Konrad Adenauer. O alemão Daniel Bleher, do Instituto Öko, apresentou dados sobre as emissões de GEE em razão da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada na Alemanha: 40 mil toneladas de CO2. Segundo ele, os gastos em medidas de compensação dessas emissões ultrapassaram US$ 2 milhões.

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