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Rigidez trabalhista pode frear economia européia

Estudo do Banco Central Europeu afirma que, se as leis trabalhistas não forem alteradas, a região crescerá menos de 2% ao ano a partir de 2010

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às, 18h39.

A economia da zona do euro pode desacelerar nos próximos anos, se os governos não alterarem a rígida legislação trabalhista da região. De acordo com um estudo do Banco Central Europeu, o ritmo de geração de riquezas dos 12 países-membros do bloco poderá cair para menos de 2% ao ano até o final da década. A instituição prevê que, até 2020, a expansão econômica seja ainda menor, 1,6% ao ano. Desde os anos 80, a União Européia vem crescendo à taxa média de 2,1% ao ano.

Segundo o americano The Wall Street Journal, os principais fatores que freiam a economia local são o encolhimento e o envelhecimento da população. Atualmente, a zona do euro conta com um trabalhador aposentado para cada quatro pessoas na ativa. Em 2050, as projeções indicam que a proporção será de um aposentado para cada dois indivíduos no mercado de trabalho.

Nas últimas duas décadas, a mão-de-obra européia tornou-se cada vez mais flexível. O contingente ocupado em jornadas de trabalho de meio período subiu de 10% para 17% da população economicamente ativa. Além disso, os empregos temporários também aumentaram a participação na economia. Apesar disso, a taxa de desemprego na região continua crescendo.

Muitos economistas atribuem esse incremento à rigidez da legislação trabalhista. Entre os pontos criticados, estão a assistência aos desempregados, os salários altos, os impostos sobre a folha de pagamento e as leis que protegem os trabalhadores, além da centralização das negociações salariais nos sindicatos nacionais. "Está claro que são necessárias reformas do mercado de trabalho para reduzir o nível de desemprego estrutural", afirma o Banco Central Europeu.

A preocupação dos governos locais com as leis trabalhistas voltou à tona devido ao encontro que será promovido, nesta quarta-feira (2/2), entre representantes dos países-membros da União Européia, para detalhar um plano de crescimento regional para os próximos dez anos. A proposta foi lançada em março de 2000, mas acabou não evoluindo.

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