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Revista francesa acusa Fifa de vender Copa ao Catar

De acordo com o veículo, o país teria conquistado o direito de sediar o Mundial em 2022 após comprar votos de dirigentes da entidade, como o brasileiro Ricardo Teixeira

O Catar conquistou o direito de receber a Copa no dia 2 de dezembro de 2010, em votação que contou somente com votos dos membros do Comitê Executivo da Fifa (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Paris - A revista francesa France Football publicou reportagem nesta terça-feira em que acusa a Fifa de ter vendido a Copa do Mundo ao Catar. De acordo com o veículo, o país teria conquistado o direito de sediar o Mundial em 2022 após comprar votos de dirigentes da entidade, como o brasileiro Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e ex-membro do Comitê Executivo da Fifa.

Também estariam envolvidos o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, e o paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, no escândalo que a revista chamou de "Catargate", em referência ao caso de corrupção que derrubou o presidente Richard Nixon nos Estados Unidos.

O Catar conquistou o direito de receber a Copa no dia 2 de dezembro de 2010, em votação que contou somente com votos dos membros do Comitê Executivo da Fifa. Na época, a escolha do pequeno país sem tradição no futebol, em detrimento dos Estados Unidos, causou polêmica. Especialistas levantaram dúvidas sobre as condições do Catar de receber os 64 jogos da Copa do Mundo no escaldante verão do Oriente Médio.

A prestigiada revista, parceira da Fifa em projetos como a premiação da Bola de Ouro, não apresenta provas concretas sobre a eventual corrupção na escolha da sede da Copa de 2022. Mas reúne indícios que levantam suspeitas sobre os votos do Comitê Executivo.

Antigo membro deste restrito grupo, Ricardo Teixeira é acusado pela France Football com base em valores negociados com o Catar para receber o amistoso entre Brasil e Argentina, em novembro de 2010, antes portanto da escolha da sede do Mundial de 2022.

Segundo a publicação, a CBF recebia em média US$ 1,2 milhão por jogo da seleção. Mas, para disputar o amistoso no Catar, a entidade teria embolsado US$ 7 milhões. O mesmo valor teria sido pago a Julio Grondona, da AFA, na ocasião. A revista ainda destacou que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF, em março do ano passado, para se "exilar" na Flórida e "escapar dos múltiplos casos de corrupção que o perseguem".

Entre outros nomes citados na reportagem, a France Football levanta suspeitas sobre Sandro Rosell, ex-diretor da Nike e atual presidente do Barcelona, e até sobre o atual presidente da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini.

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Também estariam envolvidos o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, e o paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, no escândalo que a revista chamou de "Catargate", em referência ao caso de corrupção que derrubou o presidente Richard Nixon nos Estados Unidos.

O Catar conquistou o direito de receber a Copa no dia 2 de dezembro de 2010, em votação que contou somente com votos dos membros do Comitê Executivo da Fifa. Na época, a escolha do pequeno país sem tradição no futebol, em detrimento dos Estados Unidos, causou polêmica. Especialistas levantaram dúvidas sobre as condições do Catar de receber os 64 jogos da Copa do Mundo no escaldante verão do Oriente Médio.

A prestigiada revista, parceira da Fifa em projetos como a premiação da Bola de Ouro, não apresenta provas concretas sobre a eventual corrupção na escolha da sede da Copa de 2022. Mas reúne indícios que levantam suspeitas sobre os votos do Comitê Executivo.

Antigo membro deste restrito grupo, Ricardo Teixeira é acusado pela France Football com base em valores negociados com o Catar para receber o amistoso entre Brasil e Argentina, em novembro de 2010, antes portanto da escolha da sede do Mundial de 2022.

Segundo a publicação, a CBF recebia em média US$ 1,2 milhão por jogo da seleção. Mas, para disputar o amistoso no Catar, a entidade teria embolsado US$ 7 milhões. O mesmo valor teria sido pago a Julio Grondona, da AFA, na ocasião. A revista ainda destacou que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF, em março do ano passado, para se "exilar" na Flórida e "escapar dos múltiplos casos de corrupção que o perseguem".

Entre outros nomes citados na reportagem, a France Football levanta suspeitas sobre Sandro Rosell, ex-diretor da Nike e atual presidente do Barcelona, e até sobre o atual presidente da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini.

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