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Revista censurada na China será publicada na quinta-feira

A recente reescritura de um editorial a pedido das autoridades havia provocado um importante movimento de intelectuais, famosos e internautas, em apoio à publicação

Homem lê jornal em Xangai: a censura desencadeou uma mobilização de protesto na China a favor da liberdade de expressão, algo pouco frequente no país (Peter Parks/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 09h00.

Cantão - Uma revista reformista chinesa que depois de ter sido censurada recentemente desencadeou uma mobilização de protesto na China a favor da liberdade de expressão será distribuída normalmente na quinta-feira, indicou nesta quarta-feira um jornalista de sua redação.

"A revista será publicada normalmente nesta quinta-feira", explicou à AFP o jornalista da Nanfang Zhoumo, editada em Cantão (sul). A recente reescritura de um editorial a pedido das autoridades havia provocado um importante movimento de intelectuais, famosos e internautas, em apoio à publicação.

"Não houve greve", esclareceu o jornalista da Nanfang Zhoumo, parte de cuja redação havia, no entanto, publicado um comunicado denunciando a censura .

O comunicado desencadeou reações de indignação que se propagaram pelas redes sociais chinesas e uma forte mobilização que conduziu a manifestações de rua, fato pouco frequente na China.

O caso constituiu um primeiro desafio para a nova direção comunista nomeada em novembro. O número um chinês, Xi Jinping, insistiu pouco depois de assumir suas novas funções na importância do respeito à Constituição, que inclui, em teoria, a liberdade de expressão.

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"Não houve greve", esclareceu o jornalista da Nanfang Zhoumo, parte de cuja redação havia, no entanto, publicado um comunicado denunciando a censura .

O comunicado desencadeou reações de indignação que se propagaram pelas redes sociais chinesas e uma forte mobilização que conduziu a manifestações de rua, fato pouco frequente na China.

O caso constituiu um primeiro desafio para a nova direção comunista nomeada em novembro. O número um chinês, Xi Jinping, insistiu pouco depois de assumir suas novas funções na importância do respeito à Constituição, que inclui, em teoria, a liberdade de expressão.

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