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Reunião de membros permanentes do CS da ONU acaba sem avanço

"Cada um apresentou sua posição, mas não houve uma verdadeira negociação", disse um diplomata da ONU depois da reunião de 45 minutos a portas fechadas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 19h55.

Os embaixadores dos cinco países membros do Conselho de Segurança da ONU se reuniram nesta quarta-feira para discutir a forma de desmantelar o arsenal químico de Damasco, informaram fontes diplomáticas.

"Cada um apresentou sua posição, mas não houve uma verdadeira negociação", disse um diplomata da ONU depois da reunião de 45 minutos a portas fechadas realizada na missão russa na ONU.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou mais cedo que as "atrocidades" cometidas na Síria representam um "fracasso coletivo" da comunidade internacional, exortando novamente o Conselho a tomar uma atitude.

Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China começaram na terça-feira a estudar o projeto francês para o desmantelamento do arsenal químico sírio, que indica a possibilidade de um recurso à força.

Mas o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, disse que seria "inaceitável" se o Conselho de Segurança adotasse uma resolução responsabilizando o presidente Bashar al-Assad pelo ataque de 21 de agosto no subúrbio de Damasco.

A reunião do Conselho, que a princípio seria realizada na terça-feira, foi cancelada de última hora a pedido de Moscou.

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"Cada um apresentou sua posição, mas não houve uma verdadeira negociação", disse um diplomata da ONU depois da reunião de 45 minutos a portas fechadas realizada na missão russa na ONU.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou mais cedo que as "atrocidades" cometidas na Síria representam um "fracasso coletivo" da comunidade internacional, exortando novamente o Conselho a tomar uma atitude.

Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China começaram na terça-feira a estudar o projeto francês para o desmantelamento do arsenal químico sírio, que indica a possibilidade de um recurso à força.

Mas o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, disse que seria "inaceitável" se o Conselho de Segurança adotasse uma resolução responsabilizando o presidente Bashar al-Assad pelo ataque de 21 de agosto no subúrbio de Damasco.

A reunião do Conselho, que a princípio seria realizada na terça-feira, foi cancelada de última hora a pedido de Moscou.

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