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Retirada de civis termina no último reduto do Estado Islâmico em Damasco

Os confrontos deixaram 62 mortos entre os civis e 484 entre os combatentes, sendo 251 entre as forças pró-regime e 233 entre os jihadistas

Damasco, capital da Síria: confrontos com EI deixaram 62 mortos entre os civis e 484 entre os combatentes (SANA/Reuters)
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AFP

Publicado em 21 de maio de 2018 às 09h26.

O processo de retirada dos combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e suas famílias de seu reduto no sul de Damasco terminou nesta segunda-feira, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Quase 1.600 combatentes do EI e civis foram retirados, entre domingo e segunda-feira, em 32 ônibus", afirmou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. "Foram levados para o deserto, na região leste do país", completou.

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"As forças sírias entraram no campo de Yarmuk, onde realizam operações de limpeza depois de liberar os bairros de Tadamun, Qadam e Hayar al-Aswad", disse Abdel Rahman.

Com a reconquista do campo de refugiados palestinos de Yarmuk e dos bairros adjacentes, o regime de Bashar al-Assad controlará o conjunto da capital e seus arredores pela primeira vez desde 2012.

A operação de retirada dos jihadistas começou, de acordo com o OSDH, no sábado à noite, menos de 24 horas depois de um cessar-fogo entre o regime e o EI, após um mês de combates violentos.

O governo sírio não confirmou o acordo de evacuação, mas uma fonte militar citada pela agência oficial síria afirmou nesta segunda-feira que crianças e mulheres foram retiradas da zona sul da cidade e que as operações militares foram retomadas após uma breve trégua.

O regime de Bashar al-Assad iniciou em 19 de abril uma grande ofensiva contra o último reduto do EI no sul de Damasco, com o objetivo de retomar os bairros de Tadamun, Hajar al-Aswad, Qadam e o acampamento palestino de Yarmuk

Os confrontos deixaram 62 mortos entre os civis e 484 entre os combatentes, sendo 251 entre as forças pró-regime e 233 entre os jihadistas, segundo o OSDH.

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