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Resultados de análise no corpo de Arafat saem em 3 meses

O corpo do líder palestino foi exumado e será analisado por suspeita de morte por envenenamento

O histórico líder palestino Yasser Arafat: as autoridades palestinas que dirigem o processo asseguraram que pretendem saber tudo o que rodeou as circunstâncias da morte (Jamal Aruri/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 12h18.

Ramala - Os resultados da análise do corpo do histórico líder palestino Yasser Arafat, exumado nesta terça-feira em Ramala, só serão conhecidos em três meses, informou o responsável da comissão de investigação, Taufik Tiraui.

A retirada do cadáver, enterrado a quatro metros de profundidade, foi feita de forma "muito profissional", assinalou Tiraui em entrevista coletiva para explicar o processo, do qual também participaram o chefe da investigação palestina e médico pessoal de Arafat, Abdullah al Bashir, e os ministros palestinos de Justiça, Ali Muhana, e Saúde, Hani Abdin.

Os especialistas tiraram o cadáver, o levantaram para poder trabalhar a uma altura razoável e tomaram amostras ósseas dos restos diante de toda a equipe que participou do processo, composta por um francês, um russo, um suíço e um palestino.

Muhana assinalou que a decisão e o ato de levantá-lo fez-se "de acordo com as leis palestinas" e afirmou que no caso de a investigação demonstrar evidências de envenenamento, serão analisados todos os tipos de substâncias tóxicas, tanto polônio como outras.

"O que buscamos agora são evidências, não são possibilidades", declarou Tiraui, acrescentando que os investigadores franceses facilitaram todos os resultados das pesquisas realizadas até agora e se comprometeram a compartilhar os de suas investigações futuras.

As autoridades palestinas que dirigem o processo asseguraram que pretendem saber tudo o que rodeou as circunstâncias da morte de Arafat, "qual foi o instrumento e quem é a mente pensante" do que pôde ter acontecido.

O titular de Justiça assinalou que o momento da exumação foi "muito desagradável para ele", dizendo que o estado do corpo do líder palestino era o normal após oito anos de decomposição.

A equipe investigadora comandada por Tiraui interrogou centenas de pessoas em relação ao caso nos últimos meses, para tentar esclarecer a causa da morte do dirigente, que durante décadas liderou e impulsionou a causa palestina, tanto através das armas como, mais tarde, com a política e a diplomacia.

Arafat morreu em um hospital militar perto de Paris no dia 11 de novembro de 2004, após várias semanas de agonia em Ramala, onde ficou por quase três anos cercado por Israel.

A rápida deterioração da saúde de Arafat e as acusações nesse sentido por seu médico pessoal encorajaram todo tipo de teorias conspiratórias sobre um possível envenenamento.

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Os especialistas tiraram o cadáver, o levantaram para poder trabalhar a uma altura razoável e tomaram amostras ósseas dos restos diante de toda a equipe que participou do processo, composta por um francês, um russo, um suíço e um palestino.

Muhana assinalou que a decisão e o ato de levantá-lo fez-se "de acordo com as leis palestinas" e afirmou que no caso de a investigação demonstrar evidências de envenenamento, serão analisados todos os tipos de substâncias tóxicas, tanto polônio como outras.

"O que buscamos agora são evidências, não são possibilidades", declarou Tiraui, acrescentando que os investigadores franceses facilitaram todos os resultados das pesquisas realizadas até agora e se comprometeram a compartilhar os de suas investigações futuras.

As autoridades palestinas que dirigem o processo asseguraram que pretendem saber tudo o que rodeou as circunstâncias da morte de Arafat, "qual foi o instrumento e quem é a mente pensante" do que pôde ter acontecido.

O titular de Justiça assinalou que o momento da exumação foi "muito desagradável para ele", dizendo que o estado do corpo do líder palestino era o normal após oito anos de decomposição.

A equipe investigadora comandada por Tiraui interrogou centenas de pessoas em relação ao caso nos últimos meses, para tentar esclarecer a causa da morte do dirigente, que durante décadas liderou e impulsionou a causa palestina, tanto através das armas como, mais tarde, com a política e a diplomacia.

Arafat morreu em um hospital militar perto de Paris no dia 11 de novembro de 2004, após várias semanas de agonia em Ramala, onde ficou por quase três anos cercado por Israel.

A rápida deterioração da saúde de Arafat e as acusações nesse sentido por seu médico pessoal encorajaram todo tipo de teorias conspiratórias sobre um possível envenenamento.

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