Mundo

Restos do "Costa Concordia" serão retirados em 2013

O "Costa Concordia" levava 4.229 pessoas a bordo, entre elas cerca de 3.200 turistas de 60 nacionalidades e mil membros da tripulação

O cruzeiro pesa 44.612 toneladas, um peso equivalente ao do "Titanic", e tem 300 metros de comprimento e 30 de largura (Filippo Monteforte/AFP)

O cruzeiro pesa 44.612 toneladas, um peso equivalente ao do "Titanic", e tem 300 metros de comprimento e 30 de largura (Filippo Monteforte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 18h55.

Roma - Os destroços do "Costa Concordia", transatlântico italiano naufragado em 13 de janeiro na costa da Toscana, serão retirados do local até fevereiro de 2013, segundo o plano apresentado nesta sexta-feira em Roma pela companhia Costa Crociere.

A operação será "a maior recuperação de restos da história", pelo porte do navio, declarou o capitão Richard Habib, diretor-executivo da companhia americana Titan. Junto com a empresa italiana Micoperi, especializada na instalação de plataformas offshore, a Titan ficará encarregada de retirar os restos.

O custo da operação foi calculado em 236 milhões de euros.

O "Costa Concordia" levava 4.229 pessoas a bordo, entre elas cerca de 3.200 turistas de 60 nacionalidades e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha na ilha de Giglio. A catástrofe causou 32 mortes, sendo que dois corpos ainda não foram encontrados.

De acordo com Silvio Bartolotti, diretor da Micoperi, "a única maneira de deslocar o navio é deixar que ele fique novamente na mesma posição na qual encalhou, como se um filme fosse rebobinado".

O cruzeiro pesa 44.612 toneladas, um peso equivalente ao do "Titanic", e tem 300 metros de comprimento e 30 de largura.

Além de ser um grande desafio de engenharia, a retirada tem um elevado risco ambiental, por se tratar de uma zona protegida.

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaMortesNaviosPaíses ricosPiigsTransportes

Mais de Mundo

Proposta do governo Milei pede redução da maioridade penal para 13 anos na Argentina

Putin diz que Rússia deveria produzir mísseis de médio alcance, proibidos por tratado da Guerra Fria

ONG denuncia 46 prisões políticas durante campanha eleitoral na Venezuela

Governadora Gretchen: quem é a democrata cotada para substituir Biden contra Trump

Mais na Exame