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Resolução da ONU é "pouco comum", diz presidente do Irã

Segundo Hassan Rohani, a aprovação da resolução da ONU em apoio ao acordo nuclear é "algo pouco comum na história da República Islâmica do Irã"


	Hassan Rohani, presidente do Irã: a ONU confirmou a autorização do início da suspensão de grande parte das sanções impostas ao Irã
 (Getty Images)

Hassan Rohani, presidente do Irã: a ONU confirmou a autorização do início da suspensão de grande parte das sanções impostas ao Irã (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h21.

Teerã - O presidente iraniano, Hassan Rohani, considerou nesta quarta-feira como "algo pouco comum na história da República Islâmica do Irã" a aprovação da resolução da ONU em apoio ao acordo nuclear firmado entre Teerã e o grupo 5+1 por parte da ONU.

"O Irã buscava seu direito de enriquecimento e hoje o Conselho de Segurança da ONU reconheceu de maneira explícita" o direito de Teerã desenvolver seu programa nuclear, disse Rohani durante uma sessão do gabinete, informou a agência local iraniana de notícias "Isna".

Rohani classificou como "ridículas" as alegações de alguns países que afirmaram que caso não houvesse acordo, em menos de um ano o Irã poderia obter a bomba atômica, e lembrou que Teerã nunca teve a pretensão de fabricar armas de destruição em massa.

O presidente iraniano ressaltou a importância de os mesmos que impuseram as sanções terem chegado à conclusão de que são ineficazes e as retiraram. Segundo ele, "com a linguagem legal, aceitaram que as sanções não afetam a República Islâmica do Irã e devem ser deixadas de lado".

O Conselho de Segurança da ONU confirmou na segunda-feira por unanimidade a autorização do início da suspensão de grande parte das sanções impostas a Teerã.

Sete resoluções das Nações Unidas sobre o Irã deixarão de ser efetivas quando a Agência Internacional da Energia Atômica verificar que o país cumpriu certas condições essenciais incluídas no pacto assinado no último dia 14 em Viena com o Grupo 5+1, integrado por EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha.

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