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Residentes permanentes de países vetados poderão voltar aos EUA

O porta-voz da Casa Branca detalhou que hoje foi emitido um "esclarecimento" à ordem executiva assinada por Trump na última sexta-feira

Residentes permanentes: hoje, em sua conta no Twitter, Trump disse que o objetivo de seu veto é "manter as pessoas más fora do país" (Victor J. Blue/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 21h13.

Washington - Os cidadãos das nações de maioria muçulmana afetadas pelo veto migratório do presidente Donald Trump que são residentes permanentes legais nos Estados Unidos poderão retornar ao país sem necessidade de nenhuma isenção, indicou nesta quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Durante sua entrevista coletiva diária, Spicer detalhou que hoje foi emitido um "esclarecimento" à ordem executiva assinada por Trump na última sexta-feira para que esses residentes legais, possuidores do chamado "green card", possam retornar aos EUA.

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Durante o último fim de semana, após a ordem de Trump, houve informações contraditórias a respeito da medida.

Um funcionário do governo indicou que os cidadãos dos países afetados pelo veto com residência permanente legal nos EUA precisariam de uma isenção do consulado americano para retornar se estivessem fora do país.

No entanto, o chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, afirmou que o veto não afetaria as pessoas que tivessem "green card", que no entanto estariam submetidas a uma maior fiscalização.

A polêmica ordem de Trump suspende durante 120 dias o programa de amparo de refugiados dos EUA e paralisa durante 90 dias a emissão de vistos para cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen.

Tanto Spicer como o secretário de Segurança Nacional de EUA, John Kelly, asseguraram ontem que a medida não se trata uma "proibição" contra os muçulmanos.

Hoje, em sua conta no Twitter, Trump disse que o objetivo de seu veto é "manter as pessoas más fora do país".

"Todo o mundo está discutindo se é ou não uma PROIBIÇÃO. Chamem como quiserem, é sobre manter às pessoas más (com más intenções) fora do país!", defendeu o presidente.

A ordem de Trump gerou uma grande repercussão e rejeição dentro e fora dos EUA.

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