Segundo PBOC, o banco central chinês, a queda do euro é a principal razão para a desaceleração do crescimento das reservas chinesas (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
As reservas da China em moeda estrangeira, as maiores do mundo, subiram somente US$ 7,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, para US$ 2,45 trilhões até o fim do mês passado. As reservas tinham registrado crescimento de US$ 47,9 bilhões no primeiro trimestre de 2010 e de US$ 453,1 bilhões em todo o ano passado. Segundo o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês), a queda do euro é a principal razão para a desaceleração do crescimento das reservas chinesas. A taxa de câmbio entre o euro e o dólar recuou mais de 20% entre o fim de 2009 e maio deste ano.
As reservas da China são acompanhadas de perto nos Estados Unidos, onde o governo chinês mantém seus superávits comerciais por meio da compra de títulos e outras dívidas do governo norte-americano. O país é o maior credor estrangeiro dos EUA, mas reduziu os títulos do Tesouro norte-americano que possuía em bilhões de dólares nos últimos meses.
A autoridade monetária também divulgou dados que mostraram uma redução adicional no estímulo fornecido à economia chinesa por meio do sistema bancário controlado pelo Estado. O crescimento do empréstimo bancário recuou para 18,2% em junho, de 21,5% em maio, enquanto o aumento da base monetária M2 (medidor de liquidez que cobre o dinheiro em circulação e todos os depósitos), diminuiu para 18,5% no mês passado, de 21% no mês anterior. As informações são das agências internacionais.