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Religiosos lideram preferência de eleitores no Egito

Pela contagem das primeiras urnas, o Partido da Liberdade e da Justiça, vinculado à Irmandade Muçulmana, lidera a preferência com 47% dos votos

Egípcio vota no país: os resultados oficiais serão revelados em 13 de janeiro de 2012 (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 10h21.

Brasília - A Irmandade Muçulmana, organização que era considerada ilegal nos últimos 30 anos no Egito , lidera a preferência ideológica dos eleitores, que votaram nos últimos dois dias para a escolha de parlamentares. O processo eleitoral no país é feito em etapas e apenas três regiões realizaram pleitos por enquanto.

Pela contagem das primeiras urnas, o Partido da Liberdade e da Justiça [vinculado à Irmandade Muçulmana], com 47%, e o partido fundamentalista muçulmano Al Nour, com 22%, lideram os votos em seis províncias das nove nas quais houve eleições. Porém, o processo eleitoral no país só será concluído em 11 de janeiro de 2012.

A primeira etapa das eleições acabou ontem (29), sem registros de tumultos violentos, mas em meio a uma série de protestos contra o governo e longas filas para a votação. Os egípcios exigem que a Junta Militar passe o poder para os civis imediatamente.

A primeira fase das eleições legislativas no Egito começou na segunda-feira (28) e abrange um terço das regiões do país mais populoso do mundo árabe – com cerca de 81 milhões de habitantes. Os eleitores das regiões do Cairo e de Alexandria foram às urnas.

Os resultados oficiais serão revelados em 13 de janeiro de 2012. Depois, ocorrerá a eleição para o Conselho Consultivo, no período de 29 de janeiro a 11 de março. O futuro Parlamento será o responsável pela elaboração da nova Constituição. A previsão é que até junho de 2012 ocorram as eleições presidenciais.

No Egito, os eleitores escolhem os 444 parlamentares que formam a Assembleia Popular. No país, o Parlamento é unicameral, formado por 454 membros, mas dez são escolhidos pelo presidente da República. Além da Assembleia Nacional, há no Egito o Conselho Consultivo (Shuria) – formado por 264 integrantes, dos quais 176 são eleitos por intermédio do voto popular e 88, nomeados pelo presidente. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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Brasília - A Irmandade Muçulmana, organização que era considerada ilegal nos últimos 30 anos no Egito , lidera a preferência ideológica dos eleitores, que votaram nos últimos dois dias para a escolha de parlamentares. O processo eleitoral no país é feito em etapas e apenas três regiões realizaram pleitos por enquanto.

Pela contagem das primeiras urnas, o Partido da Liberdade e da Justiça [vinculado à Irmandade Muçulmana], com 47%, e o partido fundamentalista muçulmano Al Nour, com 22%, lideram os votos em seis províncias das nove nas quais houve eleições. Porém, o processo eleitoral no país só será concluído em 11 de janeiro de 2012.

A primeira etapa das eleições acabou ontem (29), sem registros de tumultos violentos, mas em meio a uma série de protestos contra o governo e longas filas para a votação. Os egípcios exigem que a Junta Militar passe o poder para os civis imediatamente.

A primeira fase das eleições legislativas no Egito começou na segunda-feira (28) e abrange um terço das regiões do país mais populoso do mundo árabe – com cerca de 81 milhões de habitantes. Os eleitores das regiões do Cairo e de Alexandria foram às urnas.

Os resultados oficiais serão revelados em 13 de janeiro de 2012. Depois, ocorrerá a eleição para o Conselho Consultivo, no período de 29 de janeiro a 11 de março. O futuro Parlamento será o responsável pela elaboração da nova Constituição. A previsão é que até junho de 2012 ocorram as eleições presidenciais.

No Egito, os eleitores escolhem os 444 parlamentares que formam a Assembleia Popular. No país, o Parlamento é unicameral, formado por 454 membros, mas dez são escolhidos pelo presidente da República. Além da Assembleia Nacional, há no Egito o Conselho Consultivo (Shuria) – formado por 264 integrantes, dos quais 176 são eleitos por intermédio do voto popular e 88, nomeados pelo presidente. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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