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Relator do Código comemora vitória e líder do PT lamenta

Os dois deputados afirmaram que o placar pode não ser o mesmo na votação dos destaques ao texto do novo Código Florestal

Paulo Piau comemorou a aprovação do seu relatório por 274 a 184 votos (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 19h16.

Brasília - O relator do Código Florestal , deputado Paulo Piau (PMDB-MG), comemorou a aprovação do seu relatório por 274 a 184 votos. "Foram duas vitórias importantes, a do texto do Senado – que melhorou muito o texto da Câmara – e a do meu texto, que melhora o do Senado", disse Piau.

Já o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), lamentou a votação. Para ele, os ruralistas comemoram "com sorriso amarelo", porque esperavam uma vitória muito mais folgada. “Foi uma vitória deles, mas não a vitória que imaginavam, o que indica o sentimento de que o relatório de Piau não era um relatório bom.”

Os dois deputados afirmaram que o placar pode não ser o mesmo na votação dos destaques ao texto. "Nem sempre o placar se repete", disse Piau.

Possibilidade de veto

Para o líder do PT, o texto poderá gerar insegurança jurídica, o que aumenta a possibilidade de vetos, especialmente sobre o ponto que permite a manutenção, em áreas de preservação permanente (APPs), de atividades agropecuárias consolidadas até 2008 (artigo 62 do projeto).

"Temos dois caminhos: o judicial, que pode cair por terra com tudo e ficarmos sem legislação; e o veto, que já foi sinalizado", disse Tatto.

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Já o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), lamentou a votação. Para ele, os ruralistas comemoram "com sorriso amarelo", porque esperavam uma vitória muito mais folgada. “Foi uma vitória deles, mas não a vitória que imaginavam, o que indica o sentimento de que o relatório de Piau não era um relatório bom.”

Os dois deputados afirmaram que o placar pode não ser o mesmo na votação dos destaques ao texto. "Nem sempre o placar se repete", disse Piau.

Possibilidade de veto

Para o líder do PT, o texto poderá gerar insegurança jurídica, o que aumenta a possibilidade de vetos, especialmente sobre o ponto que permite a manutenção, em áreas de preservação permanente (APPs), de atividades agropecuárias consolidadas até 2008 (artigo 62 do projeto).

"Temos dois caminhos: o judicial, que pode cair por terra com tudo e ficarmos sem legislação; e o veto, que já foi sinalizado", disse Tatto.

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