(Hollie Adams/Getty Images)
AFP
Publicado em 1 de junho de 2021 às 14h55.
Os serviços de saúde britânicos não registraram nesta terça-feira (1º) nenhuma morte por coronavírus nas últimas 24 horas, pela primeira vez desde 30 de julho de 2020, apesar da preocupação no Reino Unido com o aumento de casos da variante Delta.
Embora as números no início da semana - segunda-feira foi feriado no Reino Unido - costumem ser muito baixos por um atraso nos registros, esta redução das mortes é uma boa notícia para o país da Europa mais castigado pela pandemia, com quase 127.782 mortes.
A melhora é o resultado de uma campanha de vacinação em massa lançada em 8 de dezembro que permitiu administrar uma primeira dose em mais de 39 milhões de pessoas (74,9% da população adulta) e uma segunda em mais de 25 milhões (48,9%).
Apesar de tudo, o país contabilizou nesta terça-feira 3.165 casos adicionais, o que leva o total a quase 4,5 milhões e indica um aumento dos casos em comparação com as últimas semanas.
Depois de um longo e rígido terceiro confinamento no inverno (boreal), o Reino Unido está levantando progressivamente as restrições. No entanto, a última etapa dessa desescalada, prevista para 21 de junho, está ameaçada pelo auge da variante do coronavírus detectada originalmente na Índia e denominada pela OMS como Delta.
Nos últimos dias, os especialistas alertaram sobre o risco de uma terceira onda de infecções, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Boris Johnson.
"Continuaremos avaliando e vigiando os dados diariamente", prometeu seu porta-voz nesta terça-feira.
Segundo os últimos dados publicados na sexta-feira pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS), a taxa de infecção continua "baixa" no país, apesar dos sinais de aumento.
Na Inglaterra, a ONS estimou que em 22 de maio 48.500 pessoas estavam infectadas com o vírus, ou seja, uma em cada 1.120.
O que dizem as últimas pesquisas científicas mais importantes? Descubra assinando a EXAME.