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Reino Unido espera vacinar toda população adulta até o outono

Cerca de 2 milhões de britânicos já receberam as imunizações até o momento, e que espera que todos os membros dos grupos prioritários estejam vacinados até meados de fevereiro

Reino Unido: até o momento, o Reino Unido tem 3.017.409 casos confirmados da covid-19, e vive uma segunda onda da doença (Hannah McKay/Reuters)

Reino Unido: até o momento, o Reino Unido tem 3.017.409 casos confirmados da covid-19, e vive uma segunda onda da doença (Hannah McKay/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 10 de janeiro de 2021 às 09h50.

Um dos países mais afetados pela covid-19 no mundo, o Reino Unido planeja oferecer vacinas a toda a população adulta até o outono europeu - ou seja, até o segundo trimestre. A afirmação foi feita por Matt Hancock, secretário da saúde britânico, em entrevista à BBC na manhã deste domingo (10).

"Uma vacina será oferecida a cada adulto até o outono", disse ele em entrevista ao apresentador Andrew Marr. Hancock afirmou ainda que cerca de 2 milhões de britânicos já receberam as imunizações até o momento, e que espera que todos os membros dos grupos prioritários - que incluem idosos acima de 70 anos e trabalhadores da saúde - estejam vacinados até meados de fevereiro.

Segundo ele, na última semana, mais pessoas foram vacinadas do que em todo o mês de dezembro. Até o momento, o Reino Unido tem 3.017.409 casos confirmados da covid-19, e vive uma segunda onda da doença com maior nível de gravidade que a primeira.

Na Ásia, a China confirmou 69 novos casos da doença neste domingo, sendo 46 deles na província de Hebei, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Nas cidades de Shijuazhuang e Xingtai, em que se concentra a maior parte dos casos, autoridades conduzem um massivo programa de testagem da população, e os moradores estão proibidos de deixar as vizinhanças em que vivem por uma semana.

Neste caso, a preocupação é pela proximidade com a capital do país, Pequim. Hebei faz fronteira com a cidade, e as viagens entre as regiões foram restritas. Habitantes de Hebei que tentam chegar a Pequim precisam provar que trabalham na cidade para obter autorização para entrar.

No Japão, a oposição legislativa ao governo afirmou que a declaração de emergência que entrou em vigor na sexta (8) chegou "muito tarde", e tem escopo limitado - as medidas, que limitam o horário de funcionamento de determinados estabelecimentos, estão centradas na região de Tóquio. O total de casos do país, que também vive uma segunda onda da doença, se aproxima dos 290 mil.

Na América Latina, o México registrou no sábado (9) um novo recorde diário de casos confirmados. 16.105 novos testes positivos foram adicionados às estatísticas, assim como 1.135 novas mortes. Ao todo, o México tem 1.524.036 casos confirmados da doença, e 133.204 mortes. Ao mesmo tempo, as autoridades afirmaram ontem que 6.722 doses da vacina contra a doença foram administradas na sexta-feira (8), elevando o total a cerca de 75.000.

No mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, já são 89.718.548 casos confirmados, com 1.928.136 mortes.

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