Rei nomeia juiz do TPI como novo primeiro-ministro da Jordânia
Awn al Khasawneh foi escolhido para liderar as reformas no país e conter os protestos da população nas ruas
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 12h46.
Amã - O rei Abdullah II da Jordânia designou nesta segunda-feira o juiz Awn al Khasawneh como novo primeiro-ministro do país, e encomendou a ele a formação de um novo governo para implementar as reformas anunciadas, informou o Palácio Real em comunicado.
Integrante do Tribunal Penal Internacional (TPI), Khasawneh sucede Marouf Bakhit, um dia após a maioria parlamentar pedir a saída do então premiê por seu fracasso no processo de reformas.
O fim do governo de Bakhit, constituído em fevereiro deste ano, era exigido também pelos manifestantes que foram às ruas do país nos últimos seis meses.
A Irmandade Muçulmana, principal grupo da oposição, havia advertido que boicotaria o próximo pleito se Bakhit, a quem acusa de fraude nas eleições de 2007, continuasse à frente do Executivo.
Na carta pela qual designou Khasawneh, o monarca sugeriu que a prioridade do novo primeiro-ministro seja a reforma política, e a colocação em vigor de uma nova lei eleitoral que garanta 'o maior grau de justiça e transparência'.
O rei também disse que as próximas eleições, que deverão acontecer em 2012, serão supervisados por um órgão independente, em consonância com as emendas introduzidas recentemente na Constituição.
Amã - O rei Abdullah II da Jordânia designou nesta segunda-feira o juiz Awn al Khasawneh como novo primeiro-ministro do país, e encomendou a ele a formação de um novo governo para implementar as reformas anunciadas, informou o Palácio Real em comunicado.
Integrante do Tribunal Penal Internacional (TPI), Khasawneh sucede Marouf Bakhit, um dia após a maioria parlamentar pedir a saída do então premiê por seu fracasso no processo de reformas.
O fim do governo de Bakhit, constituído em fevereiro deste ano, era exigido também pelos manifestantes que foram às ruas do país nos últimos seis meses.
A Irmandade Muçulmana, principal grupo da oposição, havia advertido que boicotaria o próximo pleito se Bakhit, a quem acusa de fraude nas eleições de 2007, continuasse à frente do Executivo.
Na carta pela qual designou Khasawneh, o monarca sugeriu que a prioridade do novo primeiro-ministro seja a reforma política, e a colocação em vigor de uma nova lei eleitoral que garanta 'o maior grau de justiça e transparência'.
O rei também disse que as próximas eleições, que deverão acontecer em 2012, serão supervisados por um órgão independente, em consonância com as emendas introduzidas recentemente na Constituição.