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Regulador da Índia volta atrás em parceria com Google

Projeto buscava facilitar acesso dos eleitores a informação

Estudante usa um tablet para fazer uma busca no Google durante conferencia de imprensa em Nova Délhi, na Índia (Pankaj Nangia/Bloomberg)

Estudante usa um tablet para fazer uma busca no Google durante conferencia de imprensa em Nova Délhi, na Índia (Pankaj Nangia/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 19h28.

Nova Délhi - O regulador eleitoral da Índia voltou atrás na quinta-feira na parceria com o Google em projeto para facilitar o acesso dos eleitores a informação, depois que candidatos criticaram a iniciativa, ao alegarem que o Google e o governo norte-americano poderiam utilizar os dados para espionagem.

O Google, que trabalha com governos de outros países em programas semelhantes, como México e Filipinas, disse não ter conversado com o governo sobre qualquer projeto envolvendo dados que não sejam públicos.

A Índia, maior democracia do mundo, irá às urnas em uma eleição geral marcada para maio. O Google, principal ferramenta de buscas online do mundo, sugeriu um projeto para a Comissão Eleitoral com o objetivo de simplificar e agilizar as ferramentas para eleitores checarem se estão registrados corretamente.

Mas o plano recebeu críticas do Consórcio Infosec indiano, uma aliança do governo e do setor privado para segurança cibernética. O grupo disse em comunicado na semana passada que temia que o Google colaborasse com "agências norte-americanas" para propósitos de espionagem.

O Google iria compartilhar as ferramentas de software com a Índia e ofereceu ajuda de seus engenheiros em um acordo não-comercial, disse Gaurav Bhaskar, porta-voz do Google no país. Mas que o regulador eleitoral tinha liberdade para decidir se contrataria outra empresa para armazenar os dados, completou.

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