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Reforma tributária dos EUA é ameaçada por licença de senador

Senador republicano John McCain retornou ao Arizona para um tratamento contra o câncer

John McCain: republicanos têm uma maioria de 52 votos a 48 no Senado (AFP/AFP)

John McCain: republicanos têm uma maioria de 52 votos a 48 no Senado (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 10h32.

Washington - O senador republicano John McCain retornou ao Arizona para continuar a se tratar e celebrar o Natal com a família. Com isso, ele não participará da votação final da reforma tributária nos Estados Unidos, prevista para esta semana.

A Câmara dos Representantes pode votar a reforma tributária na terça-feira e o Senado também deve apreciar o tema nesta semana.

McCain foi hospitalizado recentemente por causa de efeitos colaterais de seu tratamento de um câncer no cérebro.

Aos 81 anos, McCain deu entrada na semana passada no Centro Médico Walter Reed para se tratar de uma infecção viral. Um médico disse que ele reage bem ao tratamento para o câncer.

O senador deve passar por fisioterapia e reabilitação na Clínica Mayo, no Arizona. McCain agradeceu o tratamento e disse: "Estou ansioso para retornar a Washington em janeiro."

Em seu sexto mandato, o senador se submeteu a uma cirurgia em meados de julho para retirar um tumor no cérebro, após ser diagnosticado com um câncer.

No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, conversou por telefone com a mulher dele, Cindy. Segundo Trump, McCain poderia voltar a Washington, caso o voto dele fosse necessário.

Os republicanos têm uma maioria de 52 votos a 48 no Senado. Na semana passada, McCain e o senador Thad Cochran não votaram.

Cochran, de 80 anos, removeu uma lesão de seu nariz na semana passada, mas deve votar a reforma tributária nesta semana. Em caso de empate, o voto de Minerva cabe ao vice-presidente Mike Pence. Fonte: Associated Press.

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