Reforço do fundo de resgate europeu não comprometerá nota
Fundo recebeu nota máxima das agências de classificação de risco e não deverá ser rebaixado com o aumento
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 17h45.
Bruxelas - Autoridades do fundo de resgate europeu descartaram nesta sexta-feira que o reforço desse mecanismo irá aumentar as garantias exigidas dos países da Eurozona, e por isso não corre nenhum risco a nota máxima de solvência (AAA) que lhe deram as classificadoras de risco.
"Qualquer decisão de utilizar o Feef (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) não implicará num aumento das garantias comprometidas dos estados membros (da Eurozona), e portanto não trarão consequências para sua classificação 'AAA'", afirmou Christophe Frankel, diretor adjunto do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
Frankel fez essas declarações no dia seguinte à aprovação da Eslováquia para o aumento da capacidade efetiva de empréstimo do Feef para 440 bilhões de euros (frente aos 250 bilhões atuais), graças às garantias aportadas pelos países membros de 780 bilhões de euros.
A Eslováquia era o último dos 17 países-membros da Eurozona que faltava ratificar a ampliação do fundo.
A garantia aportada pelo Fundo pode ser contabilizada como dívida pública, o que pode afetar a classificação creditícia dos países mais sólidos, como Alemanha ou França. E caso seja rebaixada a classificação desses países, a máxima nota que recebeu o Feef poderá ser comprometida, principalmente porque o Feef recebeu a melhor nota por contar com garantias de vários países europeus com nota AAA.
A Alemanha, maior economia europeia e o país da Eurozona que mais contribui com o Feef, contribuirá com 211 bilhões de euros (27% do total), quase o dobro dos 119 bilhões de euros) previstos anteriormente.
O Feef capta fundos nos mercados com uma garantia aportada pelos Estados da zona do euro, proporcional a sua participação no capital do Banco Central Europeu (BCE).
A Eslováquia, um país de cinco milhões de habitantes, deverá aportar 7,720 bilhões de euros, o que significa 12% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Os países que menos contribuirão são Malta e Chipre.
O Feef já ajudou a Irlanda e a Portugal, mas não a Grécia, que se beneficiou de um dispositivo diferente. Contudo, para ajudar a Grécia, "necessitará de mais fundos" e portanto deverá "diversificar" sua estratégia para consegui-los, disse Frankel.
O novo Feef ampliado emitirá 3 bilhões de euros antes do final do ano para financiar o resgate da Irlanda.
Criado em 2010 para ajudar os países com dificuldades financeiras, o Fundo de Estabilidade Financeira Europeu (Feef) é agora uma das principais armas dos europeus para enfrentar a crise da dívida.
A instituição também poderá aprovar linhas de crédito preventivo, como faz o FMI, aos países em dificuldades, e ainda emprestar fundos para recapitalizar os bancos.
O Feef capta fundos nos mercados com uma garantia fornecida pelos países da zona do euro proporcional a sua participação no capital do BCE.
Com a classificação ("AAA") das agências especializadas, o fundo pode obter fundos a taxas de juro muito baixas. Assim, empresta os montantes aos países em dificuldades com taxas menores do que teriam que pagar no mercado.
Para muitos especialistas, no entanto, o tamanho do fundo ainda é insuficiente, especialmente se tiver que auxiliar a Itália ou a Espanha, economias muito maiores do que as economias da Grécia, Portugal ou da Irlanda.
Bruxelas - Autoridades do fundo de resgate europeu descartaram nesta sexta-feira que o reforço desse mecanismo irá aumentar as garantias exigidas dos países da Eurozona, e por isso não corre nenhum risco a nota máxima de solvência (AAA) que lhe deram as classificadoras de risco.
"Qualquer decisão de utilizar o Feef (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) não implicará num aumento das garantias comprometidas dos estados membros (da Eurozona), e portanto não trarão consequências para sua classificação 'AAA'", afirmou Christophe Frankel, diretor adjunto do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
Frankel fez essas declarações no dia seguinte à aprovação da Eslováquia para o aumento da capacidade efetiva de empréstimo do Feef para 440 bilhões de euros (frente aos 250 bilhões atuais), graças às garantias aportadas pelos países membros de 780 bilhões de euros.
A Eslováquia era o último dos 17 países-membros da Eurozona que faltava ratificar a ampliação do fundo.
A garantia aportada pelo Fundo pode ser contabilizada como dívida pública, o que pode afetar a classificação creditícia dos países mais sólidos, como Alemanha ou França. E caso seja rebaixada a classificação desses países, a máxima nota que recebeu o Feef poderá ser comprometida, principalmente porque o Feef recebeu a melhor nota por contar com garantias de vários países europeus com nota AAA.
A Alemanha, maior economia europeia e o país da Eurozona que mais contribui com o Feef, contribuirá com 211 bilhões de euros (27% do total), quase o dobro dos 119 bilhões de euros) previstos anteriormente.
O Feef capta fundos nos mercados com uma garantia aportada pelos Estados da zona do euro, proporcional a sua participação no capital do Banco Central Europeu (BCE).
A Eslováquia, um país de cinco milhões de habitantes, deverá aportar 7,720 bilhões de euros, o que significa 12% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Os países que menos contribuirão são Malta e Chipre.
O Feef já ajudou a Irlanda e a Portugal, mas não a Grécia, que se beneficiou de um dispositivo diferente. Contudo, para ajudar a Grécia, "necessitará de mais fundos" e portanto deverá "diversificar" sua estratégia para consegui-los, disse Frankel.
O novo Feef ampliado emitirá 3 bilhões de euros antes do final do ano para financiar o resgate da Irlanda.
Criado em 2010 para ajudar os países com dificuldades financeiras, o Fundo de Estabilidade Financeira Europeu (Feef) é agora uma das principais armas dos europeus para enfrentar a crise da dívida.
A instituição também poderá aprovar linhas de crédito preventivo, como faz o FMI, aos países em dificuldades, e ainda emprestar fundos para recapitalizar os bancos.
O Feef capta fundos nos mercados com uma garantia fornecida pelos países da zona do euro proporcional a sua participação no capital do BCE.
Com a classificação ("AAA") das agências especializadas, o fundo pode obter fundos a taxas de juro muito baixas. Assim, empresta os montantes aos países em dificuldades com taxas menores do que teriam que pagar no mercado.
Para muitos especialistas, no entanto, o tamanho do fundo ainda é insuficiente, especialmente se tiver que auxiliar a Itália ou a Espanha, economias muito maiores do que as economias da Grécia, Portugal ou da Irlanda.