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Reeleição de Napolitano abre caminho para novo governo

Amplo acordo entre os grupos políticos para reeleger Napolitano garantiu ao político de 87 anos a alavanca para pressionar os partidos de oposição


	Napolitano, o primeiro presidente na história da Itália a ser convidado para um segundo mandato, provavelmente vai apresentar sua estratégia quando se dirigir ao parlamento na segunda-feira
 (Fabrizio Bensch/Reuters)

Napolitano, o primeiro presidente na história da Itália a ser convidado para um segundo mandato, provavelmente vai apresentar sua estratégia quando se dirigir ao parlamento na segunda-feira (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2013 às 16h38.

ROMA - A reeleição do presidente da Itália elevou a perspectiva de um fim para os dois meses de impasse político que se seguiram à eleição geral, com um movimento para formar um governo nos próximos dias.

Um amplo acordo entre os grupos políticos tradicionais de esquerda e de direita para reeleger Giorgio Napolitano garantiu ao político de 87 anos a alavanca para pressionar os partidos de oposição a formar um governo ou enfrentar eleições antecipadas.

A eleição de fevereiro separou o parlamento entre centro-esquerda, centro-direita, e o movimento cinco estrelas anti-estabelecimento, exigindo pelo menos dois deles para moldar uma aliança para criar uma maioria viável no parlamento.

"É claro que dentro de uma semana será alcançado um acordo sobre um governo", disse Rocco Buttiglione, membro de alto escalão do grupo centrista liderado pelo primeiro-ministro Mario Monti. "Napolitano é muito forte neste momento e os partidos são bastante impotentes." Qualquer governo estará sob pressão para lidar com a frustração popular com uma recessão prolongada na terceira maior economia da zona do euro, que tem crescido pouco nos últimos 20 anos e está às voltas com o pior desemprego em décadas.

Napolitano, o primeiro presidente na história da Itália a ser convidado para um segundo mandato, provavelmente vai apresentar sua estratégia quando se dirigir ao parlamento na segunda-feira.

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