Mundo

Recuperação global está perdendo força, diz Moody's

A agência projeta crescimento de 1,2% nas economias do G-20 em geral, um pouco abaixo da previsão anterior. Em 2014, o grupo deve avançar 1,9%


	Moody's acredita que zona do euro passará por recessão mais profunda e comprida que previsto
 (Ralph Orlowski/Getty Images)

Moody's acredita que zona do euro passará por recessão mais profunda e comprida que previsto (Ralph Orlowski/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 15h19.

Londres - Nos últimos três meses, a recuperação econômica global iniciada no ano passado perdeu força, com diversas economias ainda enfrentado desafios significativos, afirmou a agência de classificação de risco Moody's, em relatório. Segundo a agência, é improvável que esses países voltem às taxas de crescimento "normais" rapidamente.

A Moody's acredita que a zona do euro passará por uma recessão mais profunda e comprida que o previsto, enquanto os cortes automáticos de gastos federais nos EUA pesarão sobre a recuperação do setor privado. Além disso, segundo a agência, algumas das principais economias emergentes enfrentam desafios para motivar investimentos.

Para as economias avançadas do G-20, a Moody's continua a prever uma melhora gradual da confiança e dos gastos nos próximos dois anos, uma vez que a consolidação fiscal e o nível de desemprego continuam a prejudicar a recuperação. A agência projeta crescimento de 1,2% nas economias do G-20 em geral, um pouco abaixo da previsão anterior. Em 2014, o grupo deve avançar 1,9%.

Para as economias emergentes, a expectativa ainda é de crescimento maior que nos países avançados. "A China deve continuar com um crescimento estável este ano, enquanto Brasil e Índia tentam impulsionar os investimentos e o crescimento econômico em face da cautela do setor privado e da inflação relativamente alta", disse a Moody's.

As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrise econômicaDesenvolvimento econômicoPaíses emergentes

Mais de Mundo

Tim Walz reforça tática de Kamala de usar tom alegre contra Trump

Daniel Noboa, presidente do Equador, será candidato a reeleição em 2025

3 pontos das primárias em Michigan que podem apontar os rumos das eleições nos EUA

Venezuela: oposição denuncia prisão de dois dirigentes e diz que "escalada de repressão deve parar"

Mais na Exame