Recorde de infecções por HIV na Europa central em 2014
O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC, com sede em Estocolmo) e a OMS anunciaram 142.000 novos diagnósticos
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2015 às 10h13.
O ano de 2014 marcou um recorde de infecções pelo vírus da aids (HIV) na Europa e Ásia central, anunciaram a União Europeia e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC, com sede em Estocolmo) e a OMS anunciaram 142.000 novos diagnósticos, o maior número desde o surgimento da doença no continente nos anos 1980.
A Rússia concentra 60% dos diagnósticos. Os 28 países da UE e os outros três que completam o Espaço Econômico Europeu (Islândia, Liechtenstein e Noruega) representam 21%, com uma tendência de queda na Europa ocidental.
De acordo com os números, 31% das pessoas afetadas nasceram fora do país no qual foram diagnosticadas.
Esta proporção é mais forte nos países ricos do norte da Europa (Islândia, Suécia, Luxemburgo, Noruega e Irlanda).
Segundo a OMS e a UE, o número de migrantes que chegam ao continente com o HIV caiu 41% nos últimos 10 anos, mas os países europeus também têm que avançar em termos de prevenção.
"Quando os refugiados e migrantes são vítimas de exclusão social em seu país de recepção, se tornam mais suscetíveis de contrair o HIV e isto pode levá-los a adotar comportamentos arriscados", afirma em um comunicado a diretora da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab.
Os modos de transmissão diferem de acordo com os países.
"A transmissão heterossexual é responsável pelo aumento no leste da Europa e a transmissão por drogas injetáveis continua sendo importante. Nos países da UE e do Espaço Econômico Europeu, as relações sexuais entre homens são o modo de transmissão predominante do HIV", destacam as instituições.
O ano de 2014 marcou um recorde de infecções pelo vírus da aids (HIV) na Europa e Ásia central, anunciaram a União Europeia e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC, com sede em Estocolmo) e a OMS anunciaram 142.000 novos diagnósticos, o maior número desde o surgimento da doença no continente nos anos 1980.
A Rússia concentra 60% dos diagnósticos. Os 28 países da UE e os outros três que completam o Espaço Econômico Europeu (Islândia, Liechtenstein e Noruega) representam 21%, com uma tendência de queda na Europa ocidental.
De acordo com os números, 31% das pessoas afetadas nasceram fora do país no qual foram diagnosticadas.
Esta proporção é mais forte nos países ricos do norte da Europa (Islândia, Suécia, Luxemburgo, Noruega e Irlanda).
Segundo a OMS e a UE, o número de migrantes que chegam ao continente com o HIV caiu 41% nos últimos 10 anos, mas os países europeus também têm que avançar em termos de prevenção.
"Quando os refugiados e migrantes são vítimas de exclusão social em seu país de recepção, se tornam mais suscetíveis de contrair o HIV e isto pode levá-los a adotar comportamentos arriscados", afirma em um comunicado a diretora da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab.
Os modos de transmissão diferem de acordo com os países.
"A transmissão heterossexual é responsável pelo aumento no leste da Europa e a transmissão por drogas injetáveis continua sendo importante. Nos países da UE e do Espaço Econômico Europeu, as relações sexuais entre homens são o modo de transmissão predominante do HIV", destacam as instituições.