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Reconstrução após terremotos no México custará mais de US$ 2 bi

O presidente do México convocou o setor empresarial para participar de uma mesa de coordenação dos trabalhos de reconstrução

México: "São cifras muito relevantes, que mostram o desafio que está pela frente", afirmou Peña Nieto (Carlos Jasso/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 18h42.

Cidade do México - A reconstrução das áreas devastadas pelos três terremotos que sacudiram neste mês o centro e o sul do México terá um custo, segundo dados preliminares, de US$ 2,116 bilhões, afirmou nesta quarta-feira o presidente do país, Enrique Peña Nieto.

Em uma reunião de avaliação dos danos provocados pelos terremotos dos dias 7, 19 e 23, Peña Nieto disse que só nos estados de Chiapas e Oaxaca será preciso um investimento de US$ 358 milhões para a reconstrução de residências. Nos demais estados afetados pelos tremores, a estimativa de recursos para moradias beira os US$ 557 milhões.

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A reconstrução de escolas terá um custo de US$ 760 milhões, e a recuperação de mais de 1.500 edifícios históricos e de valor cultural exigirá um investimento de US$ 445 milhões.

"São cifras muito relevantes, que mostram o desafio que está pela frente", afirmou Peña Nieto em uma reunião realizada na residência presidencial de Los Pinos e à qual compareceram empresários e o prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera.

O presidente convocou o setor empresarial para participar de uma mesa de coordenação dos trabalhos de reconstrução, que terá como finalidade "otimizar o uso e destino" dos recursos.

Peña Nieto falou da necessidade de administrar as verbas com transparência, destacou que os recursos do Fundo de Desastres Naturais (Fonden) não são infinitos.

O chefe de Estado destacou que há um roteiro claro de para onde devem ser orientados os esforços para a reconstrução e afirmou esperar que em poucos meses as áreas afetadas pelos tremores estejam outra vez de pé.

Os três terremotos ocorridos nas últimas três semanas no México causaram mais de 430 mortes, o maior número de fatalidades desde o trágico tremor de 1985 na Cidade do México, que deixou cerca de 20 mil mortos.

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