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Rebeldes respeitarão contratos da era Kadafi

A declaração foi dada após países como Itália e China terem expressado temores sobre o futuro de seus investimentos na Líbia

O representante do CNT disse ainda que por ele o processo de reconciliação na Líbia será o mais inclusivo possível (Gianluigi Guercia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 09h24.

Londres - O Conselho Nacional de Transição (CNT) respeitará os contratos assinados com empresas estrangeiras na Líbia durante a era de Muammar Kadafi, afirmou nesta quarta-feira à rádio BBC o principal representante do órgão político da rebelião no Reino Unido.

"Serão cumpridos", afirmou Guma al-Gamati, depois que países como Itália e China expressaram temores sobre o futuro de seus investimentos na Líbia, um dos principais produtores de petróleo do mundo, após a queda do regime de Kadhafi, que está próximo do fim.

"As relações internacionais da Líbia com outros países devem estar baseadas no respeito e interesse mútuo, e corresponderá ao novo governo democrático da Líbia decidir que tipo de relações terá", completou, antes de afirmar no entanto que alguns países, como a Grã-Bretanha, respaldaram a rebelião desde o início e "outros foram mais lentos como China ou Rússia".

O representante do CNT disse ainda que por ele o processo de reconciliação na Líbia será o mais inclusivo possível, incluindo todos os que, apesar de terem permanecido leais a Kadhafi, "não tenham sangue nas mãos ou se envolvido em corrupção".

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"Serão cumpridos", afirmou Guma al-Gamati, depois que países como Itália e China expressaram temores sobre o futuro de seus investimentos na Líbia, um dos principais produtores de petróleo do mundo, após a queda do regime de Kadhafi, que está próximo do fim.

"As relações internacionais da Líbia com outros países devem estar baseadas no respeito e interesse mútuo, e corresponderá ao novo governo democrático da Líbia decidir que tipo de relações terá", completou, antes de afirmar no entanto que alguns países, como a Grã-Bretanha, respaldaram a rebelião desde o início e "outros foram mais lentos como China ou Rússia".

O representante do CNT disse ainda que por ele o processo de reconciliação na Líbia será o mais inclusivo possível, incluindo todos os que, apesar de terem permanecido leais a Kadhafi, "não tenham sangue nas mãos ou se envolvido em corrupção".

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