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Reator norte-coreano pode resultar em bomba de plutônio

O reator que a Coreia do Norte pretende reativar foi fechado em 2007 como parte das negociações internacionais de desarmamento

Torre da usina nuclear norte-coreana de Yongbyon é demolida em 27 de junho de 2008 (REUTERS / Kyodo)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 09h13.

Seul - O governo da Coreia do Norte prometeu nesta terça-feira reativar um reator nuclear que pode produzir uma bomba de plutônio por ano, intensificando as tensões já elevadas em razão das ameaças quase diárias contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

O reator de plutônio foi fechado em 2007 como parte das negociações internacionais de desarmamento, paralisadas desde então.

A declaração da retomada da produção de plutônio - o combustível mais comum em armas nucleares - e de outras instalações do complexo nuclear de Nyongbyon deve elevar os temores de Washington e seus aliados a respeito do tempo que a Coreia do Norte vai levar para construir um míssil com um ogiva nuclear que possa chegar aos Estados Unidos, tecnologia que, acredita-se, o país ainda não possua.

Um porta-voz do Departamento Geral de Energia Atômica norte-coreano disse que cientistas iniciarão o trabalho numa instalação de enriquecimento de urânio e num reator moderado a grafite de 5 megawatt, que gera barras de combustível gastas associadas ao plutônio, e são o núcleo do complexo nuclear de Nyongbyon.


A fonte, que não foi identificada, disse que a medida é parte dos esforços para resolver a severa falta de eletricidade do país, mas também para "reforçar o potencial nuclear armado tanto em qualidade quanto em quantidade", segundo comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Korean Central News Agency.

Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear em fevereiro, o que resultou numa nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), que por sua vez enfureceu os líderes norte-coreanos e levou a uma série de ameaças.

Os Estados Unidos enviaram bombardeios com capacidade nuclear e jatos que não podem ser detectados por radares para participar dos exercícios militares anuais com a Coreia do Sul.

As manobras, consideradas rotineiras pelos aliados, são vistas como preparações para uma invasão por Pyongyang.

A Coreia do Norte declarou inválido o armistício que encerrou a Guerra da Coreia em 1953, ameaçou lançar armas nucleares e foguetes contra os Estados Unidos e, mais recentemente, declarou, durante uma assembleia de alto nível do governo, que a produção de armas nucleares e o fortalecimento da economia são as principais prioridades do país. As informações são da Associated Press.

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O reator de plutônio foi fechado em 2007 como parte das negociações internacionais de desarmamento, paralisadas desde então.

A declaração da retomada da produção de plutônio - o combustível mais comum em armas nucleares - e de outras instalações do complexo nuclear de Nyongbyon deve elevar os temores de Washington e seus aliados a respeito do tempo que a Coreia do Norte vai levar para construir um míssil com um ogiva nuclear que possa chegar aos Estados Unidos, tecnologia que, acredita-se, o país ainda não possua.

Um porta-voz do Departamento Geral de Energia Atômica norte-coreano disse que cientistas iniciarão o trabalho numa instalação de enriquecimento de urânio e num reator moderado a grafite de 5 megawatt, que gera barras de combustível gastas associadas ao plutônio, e são o núcleo do complexo nuclear de Nyongbyon.


A fonte, que não foi identificada, disse que a medida é parte dos esforços para resolver a severa falta de eletricidade do país, mas também para "reforçar o potencial nuclear armado tanto em qualidade quanto em quantidade", segundo comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Korean Central News Agency.

Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear em fevereiro, o que resultou numa nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), que por sua vez enfureceu os líderes norte-coreanos e levou a uma série de ameaças.

Os Estados Unidos enviaram bombardeios com capacidade nuclear e jatos que não podem ser detectados por radares para participar dos exercícios militares anuais com a Coreia do Sul.

As manobras, consideradas rotineiras pelos aliados, são vistas como preparações para uma invasão por Pyongyang.

A Coreia do Norte declarou inválido o armistício que encerrou a Guerra da Coreia em 1953, ameaçou lançar armas nucleares e foguetes contra os Estados Unidos e, mais recentemente, declarou, durante uma assembleia de alto nível do governo, que a produção de armas nucleares e o fortalecimento da economia são as principais prioridades do país. As informações são da Associated Press.

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