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Rajoy ressalta que quer acordo com socialistas e liberais

Rajoy quer se manter à frente do Executivo mediante um acordo com PSOE e Ciudadanos que permitiria fazer reformas "com um amplíssimo apoio"

Rajoy: os socialistas afirmaram que não apoiarão a posse de Rajoy com a intenção de esperar que sua tentativa de ser reeleito fracasse (Andrea Comas / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 09h26.

Madri - O presidente do Governo espanhol , Mariano Rajoy, voltou a pedir nesta terça-feira um grande acordo de governo ao PSOE (socialistas) e ao Ciudadanos (liberais) para consolidar a recuperação e dar uma mensagem de estabilidade dentro e fora da Espanha.

Em entrevista à emissora "COPE", ele defendeu o acordo através da negociação de um programa de governo.

No final do ano passado, o partido de Rajoy, o PP (centro-direita) ganhou as eleições legislativas com 123 cadeiras (de 350), seguido do PSOE com 90, Podemos (esquerda) com 69, e Ciudadanos (partido político) com 40.

Seu mandato começa no dia 13 e, após se reunir com os porta-vozes parlamentares, o rei Felipe VI irá propor um candidato à presidência do governo, apesar de, por enquanto, os partidos não terem avançado em possíveis pactos.

Neste contexto, Rajoy quer se manter à frente do Executivo mediante um acordo com PSOE e Ciudadanos que permitiria fazer reformas "com um amplíssimo apoio" que ficariam "para muitos anos" e dariam estabilidade à Espanha.

Ele advertiu do risco que, em sua opinião, entranharia um governo do PSOE com a "extrema esquerda" e os partidos nacionalistas, porque "geraria instabilidade" e "não seria bom nem para a economia nem para a política" do país.

Os socialistas afirmaram que não apoiarão a posse de Rajoy como presidente com a intenção de esperar que sua tentativa de ser reeleito fracasse para a continuação negociar com outros grupos um eventual acordo entre forças progressistas.

Segundo o presidente do Governo espanhol, PP, PSOE e Ciudadanos são unidos pelo "fundamental", que é a unidade da Espanha, a soberania nacional, o princípio da igualdade dos espanhóis, a filiação à União Europeia, a política externa e de defesa assim como "o grande objetivo de crescer e criar emprego".

Sobre o bloqueio institucional na Catalunha, onde o governo regional está interino desde setembro do ano passado perante a impossibilidade de acordos, Mariano Rajoy afirmou que "não há outra saída" que não seja voltar a realizar eleições.

Se os partidos catalães não chegarem a um acordo antes do próximo domingo, o parlamento se dissolverá automaticamente e haverá novos pleitos em março.

Na entrevista, Rajoy ainda criticou o líder nacionalista catalão Artur Mas por suas aspirações independentistas e reiterou que o Estado tem meios suficientes para fazer cumprir a lei e manter a soberania nacional e a unidade da Espanha.

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Madri - O presidente do Governo espanhol , Mariano Rajoy, voltou a pedir nesta terça-feira um grande acordo de governo ao PSOE (socialistas) e ao Ciudadanos (liberais) para consolidar a recuperação e dar uma mensagem de estabilidade dentro e fora da Espanha.

Em entrevista à emissora "COPE", ele defendeu o acordo através da negociação de um programa de governo.

No final do ano passado, o partido de Rajoy, o PP (centro-direita) ganhou as eleições legislativas com 123 cadeiras (de 350), seguido do PSOE com 90, Podemos (esquerda) com 69, e Ciudadanos (partido político) com 40.

Seu mandato começa no dia 13 e, após se reunir com os porta-vozes parlamentares, o rei Felipe VI irá propor um candidato à presidência do governo, apesar de, por enquanto, os partidos não terem avançado em possíveis pactos.

Neste contexto, Rajoy quer se manter à frente do Executivo mediante um acordo com PSOE e Ciudadanos que permitiria fazer reformas "com um amplíssimo apoio" que ficariam "para muitos anos" e dariam estabilidade à Espanha.

Ele advertiu do risco que, em sua opinião, entranharia um governo do PSOE com a "extrema esquerda" e os partidos nacionalistas, porque "geraria instabilidade" e "não seria bom nem para a economia nem para a política" do país.

Os socialistas afirmaram que não apoiarão a posse de Rajoy como presidente com a intenção de esperar que sua tentativa de ser reeleito fracasse para a continuação negociar com outros grupos um eventual acordo entre forças progressistas.

Segundo o presidente do Governo espanhol, PP, PSOE e Ciudadanos são unidos pelo "fundamental", que é a unidade da Espanha, a soberania nacional, o princípio da igualdade dos espanhóis, a filiação à União Europeia, a política externa e de defesa assim como "o grande objetivo de crescer e criar emprego".

Sobre o bloqueio institucional na Catalunha, onde o governo regional está interino desde setembro do ano passado perante a impossibilidade de acordos, Mariano Rajoy afirmou que "não há outra saída" que não seja voltar a realizar eleições.

Se os partidos catalães não chegarem a um acordo antes do próximo domingo, o parlamento se dissolverá automaticamente e haverá novos pleitos em março.

Na entrevista, Rajoy ainda criticou o líder nacionalista catalão Artur Mas por suas aspirações independentistas e reiterou que o Estado tem meios suficientes para fazer cumprir a lei e manter a soberania nacional e a unidade da Espanha.

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