Malala Yousafzai: ela foi premiada por seu combate à opressão contra crianças e jovens e a defesa da educação para todos os menores (PATRICK HERTZOG/AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 10h32.
Última atualização em 9 de outubro de 2020 às 06h34.
A organização do Prêmio Nobel anunciou que o prêmio Nobel da Paz de 2020 vai para o Programa Alimentar Mundial (o World Food Programme) braço de ajuda humanitária contra a fome das Nações Unidas. É a 12ª organização a ganhar o prêmio, em vez de indivíduos.
O comitê disse que a organização, ao combater a fome, é essencial na busca pela paz. Citou também os efeitos da pandemia da covid-19 no aumento da fome no mundo. Ao anunciar o prêmio, o comitê afirmou ainda que, “até termos uma vacina”, a comida é a melhor arma contra o combate da pobreza e dos efeitos desiguais da pandemia.
2019: O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, por sua atuação para o fim dos conflitos de seu país com a vizinha Eritreia.
2018: O médico ginecologista congolê Denis Mukwege e a ativista yazidi Nadia Murad receberam o prêmio por seu trabalho contra a violência sexual em ambientes de guerra.
2017: A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (Ican) foi escolhida por seu trabalho contra as armas nucleares.
2016: Ao ex-presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por seus esforços seus esforços resolutos para encerrar a guerra civil de mais de 50 anos com as Farc na Colômbia.
2015: Quarteto para o diálogo nacional tunisiano, composto por atores da sociedade civil, por salvar a transição democrática na Tunísia.
2014: A paquistanesa Malala Yousafzai e o indiano Kailash Satyarthi por seu combate à opressão contra crianças e jovens e a defesa da educação para todos os menores.
2013: Organização para a Proibição de Armas Químicas (OIAC) por seus esforços visando livrar o planeta das armas de destruição em massa.
2012: União Europeia (UE) pelo projeto que contribuiu para pacificar um continente devastado por duas guerras mundiais.
2011: As liberianas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, e a iemenita Tawakkol Karman por sua luta pela segurança das mulheres e por seu direito de participar do processo de paz.
2010: O dissidente chinês preso Liu Xiaobo por seus esforços persistentes e pacíficos em favor dos direitos humanos na China.
2009: O presidente americano Barack Obama por seus esforços extraordinários para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos.
2008: O finlandês Martti Ahtisaari por suas numerosas mediações de paz ao redor do mundo.
2007: O ex-vice-presidente americano Al Gore e o painel da ONU sobre Mudanças Climáticas por seus esforços para ampliar o conhecimento sobre o aquecimento global.
2006: O bengalês Muhammad Yunus e sua instituição especial de micro-crédito, o Grameen Bank, por permitir a uma parcela importante da população obter os meios para sair da pobreza.