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Quase 6 milhões de espanhóis apoiaram greve feminista

Segundo sindicatos, milhares de pessoas compareceram ao longo do dia a várias manifestações nas principais cidades da Espanha

Espanha: os sindicatos destacaram em comunicado a participação massiva de trabalhadores nas concentrações que aconteceram em frente às câmaras municipais (Heino Kalis/Reuters)
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EFE

Publicado em 8 de março de 2018 às 18h22.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 18h23.

Madri - Cerca de seis milhões de trabalhadores espanhóis apoiaram nesta quinta-feira as interrupções parciais de duas horas convocadas pelos sindicatos por conta do Dia Internacional da Mulher , em uma jornada "histórica" com alta adesão nas grandes empresas e administrações públicas.

Segundo os sindicatos CCOO e UGT, um total de 5,9 milhões de trabalhadores participou destas interrupções parciais, enquanto milhares de pessoas compareceram ao longo do dia a várias manifestações nas principais cidades da Espanha.

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Os sindicatos destacaram em comunicado a participação massiva de trabalhadores nas concentrações que aconteceram em frente às câmaras municipais, coincidindo com o desenvolvimento da greve geral entre 11h30 e 13h30 (horário local).

A estas interrupções se somaram as principais empresas da indústria, serviços e administrações públicas.

"A adesão à greve de duas horas por turno e a ampla participação popular nos atos e mobilizações deixa em evidência alguns porta-vozes políticos e representantes empresariais, que se manifestaram com precipitação e torpeza contra a greve e suas reivindicações", afirma CCOO.

Com estas interrupções, os sindicatos querem "reforçar a dimensão social, política e cultural da jornada feminista" e destacam que agora o importante é que no resto dos dias do ano as reivindicações do movimento sindical e feminista abram caminho em empresas, negociação coletiva, diálogo social e instituições.

Os dois sindicatos se mostraram convencidos do sucesso das manifestações convocadas para esta tarde nas principais cidades espanholas.

Tanto o CCOO quanto o UGT acreditam que tal resposta social deve ser interpretada como um pedido "do mundo do trabalho e a cidadania" ao governo para que tome "sem demora" medidas contra a desigualdade e a desigualdade, e que não "pechinche" o orçamento necessário contra a violência de gênero.

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