Mundo

Quase 40 estão desaparecidos após naufrágio na costa do Iêmen

O governo fez um pedido de socorro aos navios de guerra e mercantes que estavam na região e as buscas continuam

Resgate: os acidentes são frequentes na costa do Iêmen (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

Resgate: os acidentes são frequentes na costa do Iêmen (Darrin Zammit Lupi / Reuters)

A

AFP

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 11h41.

Dezenove pessoas foram resgatadas após o naufrágio de um navio perto da ilha de Socotra, Iêmen, que transportava quase 60, anunciaram as autoridades.

O governo fez um pedido de socorro aos navios de guerra e mercantes que estavam na região e as buscas "continuam", afirmou o ministro da Pesca, Fahd Kavieen.

O navio zarpou do porto de Mukalla (sudeste do Iêmen) com destino a Socotra e naufragou na terça-feira a 26 milhas náuticas ao noroeste da ilha, no Oceano Índico.

"Quase 60 pessoas, incluindo crianças e mulheres, estavam a bordo do cargueiro, que também transportava pequenas embarcações de pesca", disse Kavieen.

De acordo com a agência estatal Saba, duas pessoas foram resgatadas por barcos de bandeira austríaca e australiana.

Kavieen informou que outras 17 pessoas também foram socorridas.

"Temos esperanças de que outros passageiros sobreviveram", disse.

Os passageiros são moradores de Socotra.

Os acidentes são frequentes na costa do Iêmen e pelo menos 79 migrantes morreram em naufrágios desde o início do ano, de acordo com a ONU.

Apesar da guerra no Iêmen, quase 106.000 pessoas atravessaram este ano a região do Chifre da África para chegar ao país, sobretudo procedentes da Etiópia e Somália, segundo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Muitos tentaram viajar em seguida para outros países, como a Arábia Saudita.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-barcoIêmenNaufrágios

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame