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Quase 30 mil integrantes do EI e familiares se entregam às milícias curdas

Cerca de 35 mil civis que não eram parentes dos combatentes foram retirados de Al Baguz, o último reduto do grupo terrorista

Comboio com homens, mulheres e crianças deixa reduto do Estado Islâmico na Síria (afp/AFP)

Comboio com homens, mulheres e crianças deixa reduto do Estado Islâmico na Síria (afp/AFP)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2019 às 14h54.

Al Baguz (Síria) - Desde o início da ofensiva das Forças da Síria Democrática contra o último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no leste da Síria em janeiro, 29,6 mil combatentes e seus familiares se entregaram aos curdos.

Em comunicado, as FSD informaram que desde o começo dos confrontos na cidade de Al Baguz, mais de 5 mil terroristas entregaram as armas e desistiram do combate. Além disso, 520 extremistas do EI foram presos em operações especiais.

Cerca de 35 mil civis que não eram parentes dos combatentes foram retirados de Al Baguz, o último reduto do grupo terrorista. Parte da população estava sendo usada como "escudo humano" pelo EI.

Desde que as milícias curdas cercaram a cidade, milhares de pessoas foram saindo de Al Baguz. Mulheres e crianças foram levadas para um local a 300 quilômetros de distância. Já os homens acabaram presos para serem investigados pelos vínculos com os terroristas.

No comunicado, as FSD destacaram que 1.306 jihadistas morreram nos combates desde janeiro. Por outro lado, as milícias curdas registraram apenas 82 baixas nas ações contra o EI.

As FSD recebem apoio aéreo da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e comandam uma ofensiva para expulsar o EI da última cidade ainda controlada pelo grupo na Síria.

Os curdos estão sendo cautelosos na hora de atacar e avançar devido à presença de civis, muitos deles mulheres e crianças, em meio aos combatentes. E

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