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Pyongyang rejeita condenação da ONU e rompe acordo com EUA

Coreia do Norte anunciou oficialmente a ruptura do acordo assinado em fevereiro com os Estados Unidos

País acusa o Conselho da ONU de violar "o direito do Estado soberano ao lançamento de satélites com fins pacíficos" (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 23h45.

Seul - A Coreia do Norte rejeitou a condenação do Conselho de Segurança da ONU a seu recente lançamento de um foguete e também anunciou oficialmente a ruptura do acordo assinado em fevereiro com os Estados Unidos.

'Rejeitamos taxativamente o proceder injusto do Conselho de Segurança da ONU, que tenta pisotear o legítimo direito da República Popular Democrática da Coreia a lançar satélites', reza o comunicado da Chancelaria norte-coreana divulgado pela agência estatal 'KCNA'.

O documento, que defende as intenções pacíficas do lançamento do foguete (pôr em órbita um satélite de observação terrestre, segundo o regime comunista), denuncia o abuso de poder dos EUA como membro permanente do Conselho de Segurança.

A Coreia do Norte acusa o Conselho de violar "o direito do Estado soberano ao lançamento de satélites com fins pacíficos" mediante a declaração de condenação emitida na segunda-feira pelo organismo internacional, que ainda reforçará as sanções que atualmente impõe ao país comunista.

Além disso, o regime de Kim Jong-un decreta cancelado o acordo - que já fora declarado nulo na semana passada - assinado em fevereiro com os EUA, pelo qual se comprometia a uma moratória em seu programa nuclear e de mísseis para receber de Washington 240 mil toneladas de ajuda alimentícia.

Em todo caso, os EUA já haviam rompido o acordo quando Pyongyang produziu seu fracassado lançamento, na última sexta-feira.

Pyongyang insiste que o regime manterá seu programa espacial, o qual constitui 'um direito independente que está acima da resolução do Conselho de Segurança da ONU', diz o texto.

Segundo insiste o regime no documento, os EUA boicotam suas iniciativas espaciais em favor dos "interesses dos países que tentam monopolizar tecnologias sofisticadas como a de lançamento de satélites".

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'Rejeitamos taxativamente o proceder injusto do Conselho de Segurança da ONU, que tenta pisotear o legítimo direito da República Popular Democrática da Coreia a lançar satélites', reza o comunicado da Chancelaria norte-coreana divulgado pela agência estatal 'KCNA'.

O documento, que defende as intenções pacíficas do lançamento do foguete (pôr em órbita um satélite de observação terrestre, segundo o regime comunista), denuncia o abuso de poder dos EUA como membro permanente do Conselho de Segurança.

A Coreia do Norte acusa o Conselho de violar "o direito do Estado soberano ao lançamento de satélites com fins pacíficos" mediante a declaração de condenação emitida na segunda-feira pelo organismo internacional, que ainda reforçará as sanções que atualmente impõe ao país comunista.

Além disso, o regime de Kim Jong-un decreta cancelado o acordo - que já fora declarado nulo na semana passada - assinado em fevereiro com os EUA, pelo qual se comprometia a uma moratória em seu programa nuclear e de mísseis para receber de Washington 240 mil toneladas de ajuda alimentícia.

Em todo caso, os EUA já haviam rompido o acordo quando Pyongyang produziu seu fracassado lançamento, na última sexta-feira.

Pyongyang insiste que o regime manterá seu programa espacial, o qual constitui 'um direito independente que está acima da resolução do Conselho de Segurança da ONU', diz o texto.

Segundo insiste o regime no documento, os EUA boicotam suas iniciativas espaciais em favor dos "interesses dos países que tentam monopolizar tecnologias sofisticadas como a de lançamento de satélites".

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